Reversao do flutter atrial por estimulaçao atrial transesofágica: análise da eficácia de drogas antiarrítmicas na potencializaçao do método

No estudo foram incluídos 62 pacientes e 81 episódios de f1utter atrial (FA). Os episódios foram divididos em 2 grupos: no 1° grupo (30 episódios) a técnica da estimulaçao transesofágica (EAT) foi realizada como primeira alternativa terapêutica em pacientes sem uso prévio de drogas antiarrítmicas. N...

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Main Authors: Martha Rustum ANDRÉA, Eduardo Machado ANDRÉA, Washington Andrade MACIEL, Rosane de Oliveira LOPES
Format: Article
Language:English
Published: Linceu Editorial 1993-10-01
Series:Journal of Cardiac Arrhythmias
Subjects:
Online Access:https://jca.org.br/jca/article/view/3214
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spelling doaj.art-b6543399b11843ed8acf3228fa916e2f2022-12-22T03:03:36ZengLinceu EditorialJournal of Cardiac Arrhythmias2674-74721993-10-0163Reversao do flutter atrial por estimulaçao atrial transesofágica: análise da eficácia de drogas antiarrítmicas na potencializaçao do método Martha Rustum ANDRÉA Eduardo Machado ANDRÉA Washington Andrade MACIEL Rosane de Oliveira LOPESNo estudo foram incluídos 62 pacientes e 81 episódios de f1utter atrial (FA). Os episódios foram divididos em 2 grupos: no 1° grupo (30 episódios) a técnica da estimulaçao transesofágica (EAT) foi realizada como primeira alternativa terapêutica em pacientes sem uso prévio de drogas antiarrítmicas. No 2° grupo (51 episódios), a técnica foi realizada após o uso prévio de drogas do grupo I (quinidina) ou grupo III (amiodarona), em dosagem de 800 mg/dia, até que fosse obtida a diminuiçao da freqüência atrial. Utilizou-se catéter eletrodo bipolar convencional e estimulador transesofágico IMC - Biomédica. O protocolo de reversao iniciou-se com largura de pulso (LP) de 20 ms e carga de 15 mA. Os estímulos foram liberados primeiramente com freqüências baixas, passando a freqüências mais altas nos casos em que nao houve reversao ao ritmo sinusal (RS). Os demais fatores avaliados durante o estudo foram: tamanho de átrio esquerdo (AE), alteraçao do ritmo do FA durante o protocolo, freqüência atrial, freqüência de estímulo e morfologia de onda P em RS pós-reversao. Como resultado global, obteve-se 45,2% de sucesso de reversao a RS. Analisando os grupos, observou-se que houve maior sucesso no grupo que fez uso prévio de drogas antiarrítmicas (62,7%), em relaçao ao grupo que nao usou drogas (20%). Observou-se também que o AE normal e as alteraçoes do ritmo do FA durante os estímulos podem ser fatores preditivos do sucesso da técnica. Os casos de onda P normal em RS foram os que melhor responderam à técnica. Freqüências atriais mais lentas obtiveram maior sucesso de reversao e a freqüência de estímulos necessária à reversao foi semelhante nos dois grupos do estudo.https://jca.org.br/jca/article/view/3214flutter atrial, estimulaçao atrial transesofágica, reversao ao ritmo sinusal
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