Summary: | <p>No presente texto, discute-se a atualidade da teoria histórico-cultural elaborada por Lev Semionovitch Vigotski entre, aproximadamente, o final da segunda década e a terceira década dos anos de 1900. Adota-se atitude crítica em relação à ideia de que o conhecimento científico tem prazo de validade, procurando-se mostrar que ela decorre do processo de transformação da ciência em mercadoria. Como um contraponto a essa visão, argumenta-se que todo artifício construído pelo homem apresenta algo de permanente, quando transcende a mera funcionalidade das coisas produzidas para consumo. Ou, dizendo em outros termos, tudo o que é singular, de certa forma, tem permanência no mundo.</p>
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