QUANDO O NACIONAL É O MUNDO: DISCUTINDO O LOCUS DE ENUNCIAÇÃO TRADUTÓRIO E AUTORAL NUM POLISSISTEMA MULTICULTURAL PÓS-INDEPENDENTE

Partindo dos conceitos de “local” e “cosmopolita”, de Antonio Candido, que opôs dialeticamente dois locais de fala, o presente artigo pretende discutir o local autoral e tradutório no polissistema multicultural, que tem local e cosmopolita no mesmo espaço e tempo. Sob essa perspectiva, em qual desse...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Agnes Jahn Sturzbecher
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de Brasília 2015-02-01
Series:Belas Infiéis
Subjects:
Online Access:http://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/13001
Description
Summary:Partindo dos conceitos de “local” e “cosmopolita”, de Antonio Candido, que opôs dialeticamente dois locais de fala, o presente artigo pretende discutir o local autoral e tradutório no polissistema multicultural, que tem local e cosmopolita no mesmo espaço e tempo. Sob essa perspectiva, em qual desses dois locais fala um autor pós-independentista? Silviano Santiago sugere um terceiro lugar, o “entre-lugar”, o qual representa um novo momento da crítica literária. Esse momento gera novas questões também na crítica tradutória, ora repensando antigos posicionamentos teóricos, ora sugerindo novos. Além disso, levanta a questão fundamental da construção do estereótipo, a exotização e o papel do tradutor como (des)continuador dessa prática, uma vez que o encontro do leitor com o texto se faz não mais no doméstico nem do estrangeiro, exclusivamente.
ISSN:2316-6614