Summary: | Diante do desafio brasileiro em conter a sanha bolsonarista que, com poder em mãos e sem planos a não ser o de extermínio do outro ameaçador, sobretudo em época de Coronavírus, onde parcela da população mais vulnerável se converte em alvo de mentes pró-psicopatia, na esfera do biopoder ajusta suas práticas a tempos de justificação da morte. Destarte, a biopolítica em voga no Brasil de 2021, durante a pandemia de COVID-19 advoga pela narrativa – e prática – de entrega à morte “alguns” em sacrifício “pela pátria”, enquanto outros grupos sociais são protegidos: “morre-se para que vivamos”, em prol de um bem maior. Biopolítica, biopoder e o bolsonarismo diante da crise do Coronavírus.
|