Summary: | <p>O presente ensaio visa refletir sobre a diversão com uma estética da violência nos <italic>cult movies</italic>e alguns de seus efeitos na subjetividade contemporânea. Toma por base o referencial psicanalítico cotejado com a perspectiva crítica de Theodor Adorno. O texto utiliza o conceito de <italic>diversão</italic>como fonte de crítica à indústria cultural, no intuito de demonstrar o modo em que certa estética da violência produz uma espécie de sublimação passiva e alienante em boa parte dos sujeitos, que passam a representar, sobretudo do ponto de vista político, uma espécie de "mortos-vivos", ou seja, de zumbis impotentes, como atestam as análises de Slavoj Žižek. O filme <italic>Funny games</italic>[<italic>Violência gratuita</italic>] de Michael Haneke ilustra essa análise.</p>
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