| Summary: | Introdução: No início da década de 80, a ciência descobriu o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids). A epidemia de aids apresenta hoje, no Brasil dentre as suas tendências predominantes a feminização, que diz respeito à crescente panicipação das mulheres no total de casos registrados no país. A relação heterossexual, é a forma de transmissão que mais tem contribuído para a feminização da epidemia. Objetivo: Investigar o comportamento preventivo/sexual das mulheres frente à feminização da epidemia de HIV/Aids. Metodologia: Pesquisa quanti-qualitativa, tendo como instrumentos a aplicação de 300 questionários auto-administrados em mulheres sexualmente ativas, e a realização de 6 grupos focais com 68 mulheres. Resultados: A prática sexual protegida não acontece para 77% da amostra, principalmente as casadas e de parceria fixa, que acreditam por tal fato, praticarem sexo seguro. Para 41% os riscos de infecção pelo HIV são pequenos não produzindo nenhuma mudança em seu comportamento sexual. Apenas 0.6% da amostra já havia utilizado o preservativo feminino enquanto estratégia de prevenção. Conclusão: O uso da camisinha está atrelado ao tempo de relacionamento, ao envolvimento emocional e que a negociação do preservativo com os parceiros é uma situação ainda diflcil para as mulheres.
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