CAMPESINATO E SISTEMAS DE CULTIVOS: IMPLICAÇÕES ENTRE A AGROECOLOGIA E OS AGROTÓXICOS | Peasant and cultivation systems: implications between agro ecology and agro toxics

Este artigo aborda o campesinato como modo de trabalho (produção e organização da vida) antagônico ao agronegócio, sendo as discussões oriundas de estudos teóricos e da inserção na Via Campesina e na Educação do Campo. Apresenta algumas diferenças entre agricultura familiar e agricultura camponesa,...

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Main Authors: Isaura Isabel Conte, Leonir Amantino Boff
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2016-03-01
Series:Trabalho & Educação
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9460
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author Isaura Isabel Conte
Leonir Amantino Boff
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description Este artigo aborda o campesinato como modo de trabalho (produção e organização da vida) antagônico ao agronegócio, sendo as discussões oriundas de estudos teóricos e da inserção na Via Campesina e na Educação do Campo. Apresenta algumas diferenças entre agricultura familiar e agricultura camponesa, embora inseridas na chamada pequena agricultura e, nesse aspecto, evidencia diferentes concepções acerca da reforma agrária. No que tange aos sistemas de produção, mostra conflitos entre a possibilidade da agroecologia com o sistema convencional e o dos transgênicos, além de fazer a discussão de fundo do que implica a utilização dos agrotóxicos. Por fim, é evidenciado que as próprias políticas condicionam o uso de agrotóxicos com consequências nefastas para as pessoas e para o ambiente e, diante disso, a necessidade e urgência de repensar concepções e paradigmas, além de olhar, reconhecer e potencializar experiências que vão ao revés do “modelo” hegemônico de agricultura. A agroecologia ainda aparece de forma marginal, e as políticas voltadas a ela são recentes. Entretanto, acredita-se ser possível deixar de fazer parte das “pequenas experiências” e dar o salto quali e quantitativo para ser o sistema de produção e, nele, a possibilidade do Bem-Viver. Para que isso venha a ocorrer, é necessário ética e política junto a uma outra postura epistemológica da parte das pessoas, dos governos (Estado) e das instituições.  ___ This article is about peasantry as a way of work: production and organization of a life, antagonist to the agribusiness, being the discussions from theoretical studies and insertion on Via Campesina and Countryside Education. It presents some differences between familiar agriculture and peasant agriculture, although inserted in what is called “small agriculture”, and, in this aspect highlights different conceptions about agrarian reform. With regard the production systems, it shows conflicts between the possibility of agro ecology with the conventional systems, and of transgenic ones, besides making the basement discussion of what implies the agro toxic utilization. At last, is verified that the proper politics conditioned the uses of agro toxics with terrible consequences to people and environment. Since that, the necessity and urge to rethink conceptions and paradigms, besides seeing, recognizing and strengthening experiences that go against the hegemonic agriculture pattern. Agro ecology still appears in a marginal way and the politics towards it, are recent, nevertheless, is believed to be possible stop being part of   “small experiences” and, then leap quali and quantitatively to be a system of production and in it, a possibility of “Well-Live”. In order to it occurs, is necessary ethics and politics joined to other epistemological posture from the people and government/State, institutions.
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