TRANSPORTE DE SEDIMENTOS INDUZIDO POR ONDAS NO SEGMENTO NORTE DA ENSEADA DA BAÍA FORMOSA, RIO DAS OSTRAS, ESTADO DO RIO DE JANEIRO
<p>As mudanças morfológicas em ambientes costeiros são produtos de interações entre o oceano e o continente, onde as ondas são o principal agente responsável pelo “<em>input</em>” de energia no transporte de sedimentos. O presente manuscrito tem como objetivo quantificar taxas de t...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
União da Geomorfologia Brasileira
2020-10-01
|
Series: | Revista Brasileira de Geomorfologia |
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Online Access: | http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/1900 |
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author | Daniel Fernandes João Wagner Alencar Castro |
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description | <p>As mudanças morfológicas em ambientes costeiros são produtos de interações entre o oceano e o continente, onde as ondas são o principal agente responsável pelo “<em>input</em>” de energia no transporte de sedimentos. O presente manuscrito tem como objetivo quantificar taxas de transporte de sedimentos induzidos por ondas nas praias da Tartaruga e Abricó, segmento norte da Enseada da Baia Formosa, Rio das Ostras - Estado do Rio de Janeiro. Como procedimento metodológico realizou-se levantamento histórico do clima de ondas e tratamento estatístico de dezesseis amostras de sedimentos coletados na zona de surfe (antepraia) em diferentes datas. Os principais parâmetros sedimentológicos utilizados foram o diâmetro mediano do grão (D<sub>50</sub>), grau de seleção (σ) e grau de assimetria (<em>Sk</em>). As estimativas de taxas de transporte de sedimentos foram obtidas através da expressão matemática proposta por KOMAR & INMAN (1970) também conhecida como fórmula do CERC (1984). Resultados obtidos sugerem predomínio de transporte residual de norte para sul, com taxas entre 75.000 m<sup>3</sup>.ano<sup>-1</sup> a 515.000 m<sup>3</sup>.ano<sup>-1</sup>. A disparidade entre os valores obtidos associa-se a frequência e alturas de ondas significativas em águas profundas (<em>H<sub>0</sub></em>) para os diferentes quadrantes e também às variações texturais dos sedimentos analisados. </p> |
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spelling | doaj.art-ba59bd98488840358bd92bdfe3b2aaa82024-04-02T22:22:36ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642020-10-0121410.20502/rbg.v21i4.1900602TRANSPORTE DE SEDIMENTOS INDUZIDO POR ONDAS NO SEGMENTO NORTE DA ENSEADA DA BAÍA FORMOSA, RIO DAS OSTRAS, ESTADO DO RIO DE JANEIRODaniel Fernandes0João Wagner Alencar Castro1Universidade Federal do Rio de Janeiro/ Aluno do programa de pós-graduação do departamento de geologia e pesquisadorMuseu Nacional-Universidade Federal do Rio de Janeiro/ Professor Pesquisador<p>As mudanças morfológicas em ambientes costeiros são produtos de interações entre o oceano e o continente, onde as ondas são o principal agente responsável pelo “<em>input</em>” de energia no transporte de sedimentos. O presente manuscrito tem como objetivo quantificar taxas de transporte de sedimentos induzidos por ondas nas praias da Tartaruga e Abricó, segmento norte da Enseada da Baia Formosa, Rio das Ostras - Estado do Rio de Janeiro. Como procedimento metodológico realizou-se levantamento histórico do clima de ondas e tratamento estatístico de dezesseis amostras de sedimentos coletados na zona de surfe (antepraia) em diferentes datas. Os principais parâmetros sedimentológicos utilizados foram o diâmetro mediano do grão (D<sub>50</sub>), grau de seleção (σ) e grau de assimetria (<em>Sk</em>). As estimativas de taxas de transporte de sedimentos foram obtidas através da expressão matemática proposta por KOMAR & INMAN (1970) também conhecida como fórmula do CERC (1984). Resultados obtidos sugerem predomínio de transporte residual de norte para sul, com taxas entre 75.000 m<sup>3</sup>.ano<sup>-1</sup> a 515.000 m<sup>3</sup>.ano<sup>-1</sup>. A disparidade entre os valores obtidos associa-se a frequência e alturas de ondas significativas em águas profundas (<em>H<sub>0</sub></em>) para os diferentes quadrantes e também às variações texturais dos sedimentos analisados. </p>http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/1900modelagem ambiental |
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