<b><i>Rua Prinsengracht, 263</i>: rostidade e espaço nas realidades possíveis em <i>O diário de Anne Frank
O diário de Anne Frank cartografa um singular instante de produção de subjetividade individual, institucional e coletiva. Nessa ambiência de relações entre realidade ideal e realidade possível, trataremos de agenciamentos de subjetivação que parecem ser embasados por espacialidades pelas quais os...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Estadual de Maringá
2017-03-01
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Series: | Acta Scientiarum: Language and Culture |
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Online Access: | https://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciLangCult/article/view/31035 |
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author | Jorge Alves Santana Benjamin Rosenthal |
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O diário de Anne Frank cartografa um singular instante de produção de subjetividade individual, institucional e coletiva. Nessa ambiência de relações entre realidade ideal e realidade possível, trataremos de agenciamentos de subjetivação que parecem ser embasados por espacialidades pelas quais os actantes são determinados, mas que também são capazes de transformar os lugares e não lugares (Augé, 2000), nos quais estão inseridos. Dessa forma, a rostidade (Deleuze & Guattari, 1996) de Anne Frank é processada em seu diário/testemunho nos entrelugares entre estratégias da história e da ficção. Perceberemos, na performance textual da adolescente judia em seu Anexo Secreto, constituições pontuais e deslocamentos constantes de uma possível identidade rizomática (Deleuze & Guattari, 1995) movida pelo que se aproximaria da heterotopia de desvio (Foucault, 2001). Tais espacialidades vivenciadas e narradas dialogam também com a compleição diaspórica (Hall, 2003), capaz de possibilitar ao sujeito condições de heterogeneizar pertencimentos existenciais sob iminentes riscos de destruição para contextos capazes de ativarem mecanismos de sobrevivência, de tolerância e de manutenção de condições básicas de existência.
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