Imunoterapia em Oncologia em uma Cidade do Interior de Minas Gerais: Análise da Década 2010-2019
Introdução: Nos últimos anos, a terapia sistêmica em oncologia sofreu mudanças substanciais e a imunoterapia destacou-se como forma de tratamento adjuvante. No Brasil, as diferenças do acesso a essa terapêutica podem ser observadas de maneira relevante e ainda não há amplo conhecimento sobre o seu u...
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| Published: |
Instituto Nacional de Câncer (INCA)
2020-11-01
|
| Series: | Revista Brasileira de Cancerologia |
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| Online Access: | https://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/1074 |
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| author | Camila Silveira Campos Fernanda Lopes Bessa Isabelle Fernanda Ladeira de Melo Luana França Esteves Marcella Rodrigues Messias Sávia Gabriela Tameirão Pedroso Gregório de Souza Priscilla Brunelli Pujatti |
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| author_sort | Camila Silveira Campos |
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| description | Introdução: Nos últimos anos, a terapia sistêmica em oncologia sofreu mudanças substanciais e a imunoterapia destacou-se como forma de tratamento adjuvante. No Brasil, as diferenças do acesso a essa terapêutica podem ser observadas de maneira relevante e ainda não há amplo conhecimento sobre o seu uso nas diferentes Regiões do país. Objetivo: Analisar o panorama da utilização de imunoterapia no tratamento oncológico em Barbacena-MG na última década. Método: Estudo descritivo de centro único. Os pacientes maiores de 18 anos, diagnosticados com câncer e que utilizaram imunoterápicos no período de 2010 a 2019, foram selecionados por meio de consulta ao Registro Hospitalar de Câncer, e as informações constantes nesse sistema, bem como prontuários, foram utilizadas para obtenção de dados sociodemográficos e clínicos. Resultados: A imunoterapia foi utilizada no tratamento de 90 pacientes (4,9%), totalizando 95 tratamentos. Entre os medicamentos utilizados, destacaram-se o Bacillus Calmette-Guérin (BCG), o trastuzumabe e o imatinibe. Observou-se um aumento na utilização de imunoterápicos ao longo da década, bem como uma maior variedade de tratamentos realizados. O imatinibe e o pazopanibe obtiveram maior porcentagem de óbitos durante o tratamento e 77,9% dos medicamentos utilizados foram custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O tempo de tratamento da maioria dos pacientes se manteve próximo a dez meses, sendo menor para aqueles que se trataram com BCG. Conclusão: O uso da imunoterapia em oncologia em Barbacena apresentou um avanço no período de 2010 a 2019, tanto no quantitativo quanto na variedade de tratamentos, com incorporação de novos medicamentos. |
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| series | Revista Brasileira de Cancerologia |
| spelling | doaj.art-baf0abeedd594602883c3a9bd6246f4c2024-03-02T14:20:07ZengInstituto Nacional de Câncer (INCA)Revista Brasileira de Cancerologia0034-71162176-97452020-11-0166410.32635/2176-9745.RBC.2020v66n4.1074Imunoterapia em Oncologia em uma Cidade do Interior de Minas Gerais: Análise da Década 2010-2019Camila Silveira Campos0Fernanda Lopes Bessa1Isabelle Fernanda Ladeira de Melo2Luana França Esteves3Marcella Rodrigues Messias4Sávia Gabriela Tameirão Pedroso Gregório de Souza5Priscilla Brunelli Pujatti6Fundação José Bonifácio Lafayette de Andrada (FUNJOBE). Faculdade de Medicina de Barbacena (FAME). Barbacena (MG), Brasil.Fundação José Bonifácio Lafayette de Andrada (FUNJOBE). Faculdade de Medicina de Barbacena (FAME). Barbacena (MG), Brasil.Fundação José Bonifácio Lafayette de Andrada (FUNJOBE). Faculdade de Medicina de Barbacena (FAME). Barbacena (MG), Brasil.Fundação José Bonifácio Lafayette de Andrada (FUNJOBE). Faculdade de Medicina de Barbacena (FAME). Barbacena (MG), Brasil.Fundação José Bonifácio Lafayette de Andrada (FUNJOBE). Faculdade de Medicina de Barbacena (FAME). Barbacena (MG), Brasil.Fundação José Bonifácio Lafayette de Andrada (FUNJOBE). Faculdade de Medicina de Barbacena (FAME). Barbacena (MG), Brasil.Fundação José Bonifácio Lafayette de Andrada (FUNJOBE). Faculdade de Medicina de Barbacena (FAME). Barbacena (MG), Brasil. Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil.Introdução: Nos últimos anos, a terapia sistêmica em oncologia sofreu mudanças substanciais e a imunoterapia destacou-se como forma de tratamento adjuvante. No Brasil, as diferenças do acesso a essa terapêutica podem ser observadas de maneira relevante e ainda não há amplo conhecimento sobre o seu uso nas diferentes Regiões do país. Objetivo: Analisar o panorama da utilização de imunoterapia no tratamento oncológico em Barbacena-MG na última década. Método: Estudo descritivo de centro único. Os pacientes maiores de 18 anos, diagnosticados com câncer e que utilizaram imunoterápicos no período de 2010 a 2019, foram selecionados por meio de consulta ao Registro Hospitalar de Câncer, e as informações constantes nesse sistema, bem como prontuários, foram utilizadas para obtenção de dados sociodemográficos e clínicos. Resultados: A imunoterapia foi utilizada no tratamento de 90 pacientes (4,9%), totalizando 95 tratamentos. Entre os medicamentos utilizados, destacaram-se o Bacillus Calmette-Guérin (BCG), o trastuzumabe e o imatinibe. Observou-se um aumento na utilização de imunoterápicos ao longo da década, bem como uma maior variedade de tratamentos realizados. O imatinibe e o pazopanibe obtiveram maior porcentagem de óbitos durante o tratamento e 77,9% dos medicamentos utilizados foram custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O tempo de tratamento da maioria dos pacientes se manteve próximo a dez meses, sendo menor para aqueles que se trataram com BCG. Conclusão: O uso da imunoterapia em oncologia em Barbacena apresentou um avanço no período de 2010 a 2019, tanto no quantitativo quanto na variedade de tratamentos, com incorporação de novos medicamentos.https://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/1074Neoplasias/terapiaImunoterapiaBrasil |
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