Ordem e demolição – os imperativos de civilidade e os cortiços da cidade de São Paulo em fins do século XIX

É indubitável a coexistência de preocupações higiênicas e estéticas nas transformações urbanas da cidade de São Paulo em fins do século XIX. Nesse sentido, a atenção da municipalidade com os cortiços paulistanos fez parte de um amplo plano de saneamento que buscava um ambiente belo e saudável, ou se...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Bianca Melzi Domenicis
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Estadual de Campinas 2016-01-01
Series:Urbana: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos da Cidade
Subjects:
Online Access:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/urbana/article/view/8642626
Description
Summary:É indubitável a coexistência de preocupações higiênicas e estéticas nas transformações urbanas da cidade de São Paulo em fins do século XIX. Nesse sentido, a atenção da municipalidade com os cortiços paulistanos fez parte de um amplo plano de saneamento que buscava um ambiente belo e saudável, ou seja, útil ao bem estar social e à imagem promissora da cidade. Os vilões da saúde e da moral paulistana eram os cortiços: lugar de aglomeração, sujeira, vício e pobreza. Apesar de indesejadas, estas habitações coletivas existiam em grande número na capital paulista, e o poder público, baseado nas Posturas Municipais e no Código Sanitário de 1894, se utilizou principalmente de visitas domiciliares e interdições aos cortiços para diminuir este mal social, higiênico e estético nos arredores do centro paulistano.
ISSN:1982-0569