A gramática de Anchieta e a gramaticografia humanística renascentista

O presente artigo, derivado de apresentação na conferência Linguistweets, é um relato do projeto de pesquisa Regna Brasillica: o Brasil quinhentista à luz da Historiografia da Linguística, realizado no âmbito do grupo de pesquisas Filologia, línguas clássicas e línguas formadoras da cultura naciona...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Leonardo Ferreira Kaltner, Melyssa Cardozo Silva dos Santos
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Linguística 2021-08-01
Series:Cadernos de Linguística
Subjects:
Online Access:https://cadernos.abralin.org/index.php/cadernos/article/view/356
Description
Summary:O presente artigo, derivado de apresentação na conferência Linguistweets, é um relato do projeto de pesquisa Regna Brasillica: o Brasil quinhentista à luz da Historiografia da Linguística, realizado no âmbito do grupo de pesquisas Filologia, línguas clássicas e línguas formadoras da cultura nacional (CNPq/UFF), vinculado ao Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem da Universidade Federal Fluminense (Posling/UFF). O tema do artigo está relacionado à análise da recepção da corrente de pensamento do humanismo renascentista europeu no Brasil quinhentista, presente na descrição e gramatização das línguas indígenas no contexto missionário da educação humanística da época, sobretudo na gramática de José de Anchieta, a Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil, publicada em Coimbra no ano de 1595. No artigo são feitas considerações e comentários filológicos para a interpretação do pensamento linguístico anchietano, e considerações acerca da interdisciplinaridade entre a Historiografia da Linguística, a Linguística Missionária e a Linguística Histórica, sobretudo a Tupinologia, campo de estudos que dialoga com a obra anchietana. Analisamos os primeiros capítulos da gramática de Anchieta.
ISSN:2675-4916