Beyond “fixed” and “mixed” racial paradigms: Beyond “fixed” and “mixed” racial paradigms:

Este artigo justapõe a proliferação do discurso sobre hispânicos no período que segue o pós-censo 2000 dos EUA com as representações performáticas
 de identidade cultural americana realizadas pelo mexicano-chicano Guillermos Gómez-Peña e pela indígena-Canadense Monique Mojíca. Opondo-se ao n...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Laura Lomas
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2008-04-01
Series:Ilha do Desterro
Subjects:
Online Access:http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/desterro/article/view/7333
Description
Summary:Este artigo justapõe a proliferação do discurso sobre hispânicos no período que segue o pós-censo 2000 dos EUA com as representações performáticas
 de identidade cultural americana realizadas pelo mexicano-chicano Guillermos Gómez-Peña e pela indígena-Canadense Monique Mojíca. Opondo-se ao novo multiracialismo do Censo 2000 estadunidense, tanto os teóricos críticos anti-racistas da branquidade quanto os analistas antihispânicos
 conservadores denunciam a perda do paradigma racial binário
 capaz de definir claramente uma cultura euro-americana contra seus outros, não falantes da língua inglesa. Esses teóricos erram ao acusar o multiracialismo — e os hispânicos que adotam esse registro distintivo em sua auto-definição—como uma ameaça problemática ao paradigma racial
 da ‘gota única’, que se baseia em pressupostos de pureza racial. Ao contrário, as representações multilíngües e trans-americanas de Gómez-Peña e Mojíca vão além do falso dilema de paradigmas raciais ‘mistos’ e ‘fixos’, com o objetivo de criticar os legados assimilacionistas do colonialismo europeu. Tais representações reconstrõem, comparativamente, a história traumática da mestizaje, visualizando futuros alternativos e distintos para as Américas.
 Palavras-chaves: hispânic; Censo 2000 dos E.U.A.; branquidade;colonialismo europeu; multiracialismo; multilingüismo; trans-americano; memória; representação; raça. This essay juxtaposes the proliferation of discourse on and about the Hispanic in the wake of the 2000 U.S. Census with performative representations of American cultural identity by Mexican-Chicano Guillermo Gómez-Peña and Native Canadian Monique Mojíca. In opposition to the new multiracialism of the 2000 U.S. Census, both anti-racist critical theorists
 of whiteness and conservative anti-Hispanic analysts decry the loss of a binary racial paradigm that clearly defines Euro-American culture against its non-English-speaking others. These theorists mistakenly blame multiracialism—and the Hispanics who define themselves in this distinct
 register—as a problematic threat to a one-drop racial paradigm, based on notions of racial purity. By contrast, multilingual, trans-American representations
 in Gómez-Peña and Mojíca look beyond the false dilemma of
 mixed and fixed racial paradigms in order to criticize the assimilationist legacies of European coloniality. They comparatively reconstruct the traumatic
 history of mestizaje in order to envision alternative representations and distinct futures for the Americas.
ISSN:0101-4846
2175-8026