ANÁLISE DA PROPAGANDA DE MEDICAMENTOS EM TV ABERTA PARA O DISTRITO FEDERAL E “ENTORNO”
A publicidade é uma ferramenta legítima e não é um problema, se os objetivos comerciais não ultrapassarem os limites éticos. As propagandas de medicamentos no Brasil já eram produzidas desde 1911 e promoviam a venda de medicamentos “mais ou menos” explicitamente. Entretanto, medicamentos são produto...
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Federal Council of Pharmacy
2014-12-01
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description | A publicidade é uma ferramenta legítima e não é um problema, se os objetivos comerciais não ultrapassarem os limites éticos. As propagandas de medicamentos no Brasil já eram produzidas desde 1911 e promoviam a venda de medicamentos “mais ou menos” explicitamente. Entretanto, medicamentos são produtos especiais, cujas peças publicitárias requerem cuidados diferenciados no que tange os aspectos éticos e morais. O estudo objetivou investigar quais são e quantificar os ilícitos cometidos em propagandas de medicamentos veiculadas em TV Aberta para o grande público do Distrito Federal e cidades que o circundam, chamadas “Região do Entorno”. No estudo observacional, transversal e descritivo, foram monitoradas 56 propagandas, em 14h de programação, entre março de 2012 a março de 2013. A análise legal da monitoração de 40 peças incluídas na amostragem ocorreu sob a égide da Resolução de Diretoria Colegiada RDC Nº 96/2008 da Anvisa. Os resultados evidenciaram que em 100% das peças publicitárias ocorreram infrações à legislação. Em média, houve infração de quatro artigos da RDC por propaganda e no total foram sete os artigos ignorados da Legislação Sanitária. Em consonância com a literatura, os analgésicos, antigripais, anti-inflamatórios e antiácidos foram os mais divulgados. A ausência de informação sobre os cuidados/advertências, no uso, pode indicar que o medicamento seja totalmente seguro e eficaz, o que induz ao risco sanitário da automedicação irresponsável, que tem se tornado um problema de saúde pública mundial. |
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spelling | doaj.art-bd366f9a024541beb1ec65106e8f63c22022-12-21T20:40:00ZengFederal Council of PharmacyInfarma: Pharmaceutical Sciences0104-02192318-93122014-12-01261354410.14450/2318-9312.v26.e1.a2014.pp35-44ANÁLISE DA PROPAGANDA DE MEDICAMENTOS EM TV ABERTA PARA O DISTRITO FEDERAL E “ENTORNO”Fernando HonoratoA publicidade é uma ferramenta legítima e não é um problema, se os objetivos comerciais não ultrapassarem os limites éticos. As propagandas de medicamentos no Brasil já eram produzidas desde 1911 e promoviam a venda de medicamentos “mais ou menos” explicitamente. Entretanto, medicamentos são produtos especiais, cujas peças publicitárias requerem cuidados diferenciados no que tange os aspectos éticos e morais. O estudo objetivou investigar quais são e quantificar os ilícitos cometidos em propagandas de medicamentos veiculadas em TV Aberta para o grande público do Distrito Federal e cidades que o circundam, chamadas “Região do Entorno”. No estudo observacional, transversal e descritivo, foram monitoradas 56 propagandas, em 14h de programação, entre março de 2012 a março de 2013. A análise legal da monitoração de 40 peças incluídas na amostragem ocorreu sob a égide da Resolução de Diretoria Colegiada RDC Nº 96/2008 da Anvisa. Os resultados evidenciaram que em 100% das peças publicitárias ocorreram infrações à legislação. Em média, houve infração de quatro artigos da RDC por propaganda e no total foram sete os artigos ignorados da Legislação Sanitária. Em consonância com a literatura, os analgésicos, antigripais, anti-inflamatórios e antiácidos foram os mais divulgados. A ausência de informação sobre os cuidados/advertências, no uso, pode indicar que o medicamento seja totalmente seguro e eficaz, o que induz ao risco sanitário da automedicação irresponsável, que tem se tornado um problema de saúde pública mundial.http://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=515Propaganda de medicamentosVigilância sanitáriaTranstornos relacionados ao uso de substânciasAutomedicação |
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