Fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em quilombolas do norte de Minas Gerais
Resumo Introdução O comportamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) ainda é pouco conhecido para determinados grupos. Este estudo objetivou conhecer a prevalência de fatores de risco para as DCNT em uma amostra de comunidades quilombolas. Métodos Trata-se de pesquisa transversal, cond...
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Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro
2016-12-01
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author | Stéphany Ketllin Mendes Oliveira Antônio Prates Caldeira |
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description | Resumo Introdução O comportamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) ainda é pouco conhecido para determinados grupos. Este estudo objetivou conhecer a prevalência de fatores de risco para as DCNT em uma amostra de comunidades quilombolas. Métodos Trata-se de pesquisa transversal, conduzida por inquérito domiciliar em comunidades quilombolas no norte de Minas Gerais, com coleta de dados sociodemográficos, hábitos alimentares e comportamentais, índice de massa corporal e morbidade autorreferida. Resultados Foram entrevistadas 756 pessoas, a maioria do sexo feminino (64,2%) e com baixa ou nenhuma escolaridade (60,1%). As prevalências dos principais fatores de risco foram: 23,5% para elevado consumo de refrigerante, 41,8% para consumo de carne com gordura, 40,7% para consumo de frango com pele, 66,1% para baixo consumo de frutas, 26,9% para uso de sal diretamente no prato, 24,1% para tabagismo, 31,6% para uso excessivo de bebidas alcoólicas, 63,9% para sedentarismo e 47,9% para excesso de peso. Os homens e as pessoas com menor escolaridade apresentaram mais fatores de risco. A morbidade autorreferida foi mais prevalente para pessoas acima de 40 anos. Conclusão Os resultados destacam elevada prevalência de fatores de risco para DCNT nas comunidades avaliadas. Há a necessidade de intervenções educativas e assistenciais para amenizar a situação observada. |
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spelling | doaj.art-bd62d17958c7468fa335127a09bfce3a2022-12-22T04:13:38ZengInstituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de JaneiroCadernos de Saúde Coletiva1414-462X2016-12-0124442042710.1590/1414-462x201600040093Fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em quilombolas do norte de Minas GeraisStéphany Ketllin Mendes OliveiraAntônio Prates CaldeiraResumo Introdução O comportamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) ainda é pouco conhecido para determinados grupos. Este estudo objetivou conhecer a prevalência de fatores de risco para as DCNT em uma amostra de comunidades quilombolas. Métodos Trata-se de pesquisa transversal, conduzida por inquérito domiciliar em comunidades quilombolas no norte de Minas Gerais, com coleta de dados sociodemográficos, hábitos alimentares e comportamentais, índice de massa corporal e morbidade autorreferida. Resultados Foram entrevistadas 756 pessoas, a maioria do sexo feminino (64,2%) e com baixa ou nenhuma escolaridade (60,1%). As prevalências dos principais fatores de risco foram: 23,5% para elevado consumo de refrigerante, 41,8% para consumo de carne com gordura, 40,7% para consumo de frango com pele, 66,1% para baixo consumo de frutas, 26,9% para uso de sal diretamente no prato, 24,1% para tabagismo, 31,6% para uso excessivo de bebidas alcoólicas, 63,9% para sedentarismo e 47,9% para excesso de peso. Os homens e as pessoas com menor escolaridade apresentaram mais fatores de risco. A morbidade autorreferida foi mais prevalente para pessoas acima de 40 anos. Conclusão Os resultados destacam elevada prevalência de fatores de risco para DCNT nas comunidades avaliadas. Há a necessidade de intervenções educativas e assistenciais para amenizar a situação observada.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2016000400420&tlng=ptfatores de riscodoença crônicagrupo com ancestrais do continente africanoinquéritos epidemiológicos |
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