METODOLOGIAS LÚDICAS NA PREVENÇÃO DA ESQUISTOSSOMOSE E OUTRAS DOENÇAS PARASITÁRIAS EM ESCOLAS PÚBLICAS DA BAHIA – RELATO DE EXPERIÊNCIA

No município de Jequié, a esquistossomose é considerada um problema de saúde pública. Na criança causa um impacto na nutrição, desenvolvimento intelectual e somático. As atividades lúdicas podem facilitar o processo de ensino-aprendizagem e ainda serem prazerosas, interessantes e desafiantes. Este...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Camila Pereira
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) 2019-12-01
Series:Revista Extensão & Cidadania
Subjects:
Online Access:https://periodicos2.uesb.br/index.php/recuesb/article/view/6034
Description
Summary:No município de Jequié, a esquistossomose é considerada um problema de saúde pública. Na criança causa um impacto na nutrição, desenvolvimento intelectual e somático. As atividades lúdicas podem facilitar o processo de ensino-aprendizagem e ainda serem prazerosas, interessantes e desafiantes. Este trabalho faz parte de um projeto de extensão contínuo que se iniciou em 2003 com os objetivos de ensinar a prevenção das parasitoses em escolas públicas usando atividades lúdicas, e levar informação sobre a prevenção aos familiares. Para alcançarmos os objetivos, discentes dos cursos de enfermagem, odontologia e biologia da UESB ministraram oficinas educativas, enquanto cursaram a disciplina Parasitologia Humana. Uma série de atividades lúdicas foi aplicada durante as oficinas educativas. Como procedimento avaliativo utilizou-se: desenhos, massa de modelar, gincanas entre outros recursos. Para prestar esclarecimentos aos pais das crianças e adolescentes sobre a prevenção das parasitoses foram realizadas reuniões nas escolas e visitas domiciliares. Percebeu-se pelos alunos, fato confirmado através: das observações diretas, de diálogos em sala de aula, análises de questionários, do conteúdo dos desenhos e massas de modelar, que os principais aspectos a respeito das transmissões e prevenções das parasitoses foram bem compreendidos pela maioria dos escolares. Foram realizados exames coprológicos dos escolares. Neste estudo, destacou-se a elevada frequência da esquistossomose (22%), seguida da ascaridíase (14,7%), tricuríase (11,8%). Nos protozoários, o índice encontrado foi de 10,2% para amebíase e 8,0% para giardíase. Os parasitados foram encaminhados ao atendimento médico na própria escola ou orientados a procurarem um posto de saúde para o tratamento específico
ISSN:2319-0566