Summary: | Neste trabalho trazemos reflexões sobre a formação do enfermeiro enquanto dispositivo capaz de operar mudanças na produção do cuidado em saúde, na perspectiva de superar uma atenção centrada na doença. A postura discutida no texto se coloca em oposição à formação de cunho tecnicista e modeladora do agir profissional, pelo seu potencial de fomentar subjetividades que se traduzam em uma nova forma de se produzir o cuidado em saúde e a partir do reconhecimento da condição de sujeito tanto do profissional quanto para os usuários. A formação profissional é um dispositivo capaz de produzir subjetividades, desde que seja engendrada por metodologias de ensino que se proponham a repensar as fragmentações historicamente presentes na formação da enfermagem. Nossa aposta é de que essa formação não se resume apenas a um processo de assimilação de conhecimentos de cunho técnico, mas sim, uma rede complexa de produção de saberes e de subjetividades.
Descritores: Enfermagem; Educação em Enfermagem; Educação Superior.
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