Do fetichismo da organização e da tecnologia ao mimetismo tecnológico: os labirintos das fábricas recuperadas From the fetishism of organization and technology to technological mimicry: the labyrinths of worker-run factories
Neste ensaio, examinam-se os fenômenos das fábricas recuperadas, da autogestão e das lutas sociais no capitalismo contemporâneo. Inicia-se com um breve retrospecto histórico sobre esses temas para, em seguida, situar descritivamente as empresas recuperadas. O estudo tem como foco a análise das forma...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina
2008-06-01
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Series: | Revista Katálysis |
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author | Maurício Sardá de Faria Renato Dagnino Henrique Tahan Novaes |
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description | Neste ensaio, examinam-se os fenômenos das fábricas recuperadas, da autogestão e das lutas sociais no capitalismo contemporâneo. Inicia-se com um breve retrospecto histórico sobre esses temas para, em seguida, situar descritivamente as empresas recuperadas. O estudo tem como foco a análise das formas variadas de controle dos trabalhadores sobre os instrumentos de trabalho, e a oportunidade que eles apresentam para a autonomização das práticas coletivas de organização da classe. Uma de suas características inovadoras é a utilização do campo dos Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia para a análise dessas novas 'relações sociais', formas de controle e práticas de organização. Este ensaio é uma confluência das reflexões de três pesquisadores preocupados com as experiências atuais e pretéritas dos trabalhadores, onde o coletivismo e o igualitarismo apresentam-se como bases para a autogestão da produção e da vida social.<br>This paper examines the phenomenon of worker 'recovered' factories, self-management and social struggles in contemporary capitalism. It begins with a brief historical retrospect of these issues and descriptively locates the recovered companies. The study focuses on an analysis of various forms of worker control on the instruments of labor, and the opportunity that they present to make autonomous the collective practices of class organization. One of the innovative characteristics of the article is the use of the field of the Social Studies of Science and Technology to analyze these new 'social relations', forms of control and organizational practices. The essay combines the reflections of three researchers concerned with the current and previous experiences of workers, where collectivism and egalitarianism are bases for self-management of production and social life. |
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