Higiene como prática individual e como instrumento de Estado

Resumo O estudo esboça algumas compreensões sobre a palavra “higiene”. A partir do Renascimento, a ideia advinda da Grécia Antiga voltou a ser trabalhada, primeiramente como método para uma organização dietética e moral da vida que visava ao seu prolongamento. De uma espécie de cuidado de si, transf...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Rafael Mantovani, Maria Cristina da Costa Marques
Format: Article
Language:English
Published: Fundação Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz 2020-07-01
Series:História, Ciências, Saúde: Manguinhos
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v27n2/en_0104-5970-hcsm-27-02-0337.pdf
Description
Summary:Resumo O estudo esboça algumas compreensões sobre a palavra “higiene”. A partir do Renascimento, a ideia advinda da Grécia Antiga voltou a ser trabalhada, primeiramente como método para uma organização dietética e moral da vida que visava ao seu prolongamento. De uma espécie de cuidado de si, transformou-se em conceito de governança, cujo objetivo era o prolongamento da vida dos súditos/cidadãos. O debate teórico sobre o que era higiene pública mostra sua faceta eminentemente política: não apenas era um ramo da economia política, mas também eram analisadas as propostas dos higienistas de acordo com seu maior ou menor impacto na política. A batalha político-científica resultou na vitória de certas compreensões de ação estatal, e no esquecimento e na negligência de outras.
ISSN:1678-4758