Ocorrência de Colletotrichum gloeosporioides em camélia no Brasil

A camélia (Camellia japonica) é uma espécie muito cultivada em vários países do mundo, incluindo o Brasil, como espécie ornamental, em jardins públicos e residenciais. Na primavera de 2011, foram observadas, no campus da Universidade Federal de Santa Maria, em Santa Maria (RS), que plantas desta es...

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Main Authors: Marília Lazarotto, Caciara Gonzatto Maciel, Marlove Fátima Brião Muniz
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais 2013-02-01
Series:Ornamental Horticulture
Online Access:https://ornamentalhorticulture.emnuvens.com.br/rbho/article/view/524
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Caciara Gonzatto Maciel
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description A camélia (Camellia japonica) é uma espécie muito cultivada em vários países do mundo, incluindo o Brasil, como espécie ornamental, em jardins públicos e residenciais. Na primavera de 2011, foram observadas, no campus da Universidade Federal de Santa Maria, em Santa Maria (RS), que plantas desta espécie apresentavam ataque intenso nas folhas com manchas foliares muito peculiares e de etiologia até então desconhecida. Constatou-se que se tratava de um fungo, que foi isolado em meio específico e, posteriormente, sua patogenicidade foi testada em folhas destacadas, com aplicação de gotas de suspensão na concentração de 2,0 x 106 esporos/mL, com quatro repetições de duas folhas, para a inoculação e para o tratamento controle. O fungo foi caracterizado morfologicamente, com medição de diâmetro e comprimento de 20 conídios. Após, foi realizada identificação molecular através da Reação de Polimerase em Cadeia (PCR), seguida de sequenciamento da região ITS. O isolado mostrou-se patogênico, com ocorrência dos sintomas, aos dez dias da inoculação. Morfologicamente, foi identificado como Colletotrichum sp. com médias de 4,88 μm de diâmetro e 12,25 μm de comprimento; sua espécie foi determinada molecularmente como Colletotrichum gloeosporioides. Este fungo já foi relatado para a espécie ornamental em outros países, porém este é o primeiro relato de ocorrência no Brasil.
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