Regimes do vento à superfície na área de Petrolina, submédio São Francisco
Neste trabalho o ciclo diário do vento à superfície é investigado com ênfase na variação sazonal e nas circulações locais. Os dados da estação automática instalada a 25-30 km de Petrolina, e da estação convencional localizada na cidade são utilizados. Os resultados mostram que as velocidades médias...
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Published: |
Sociedade Brasileira de Meteorologia
2014-06-01
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Series: | Revista Brasileira de Meteorologia |
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author | Ewerton Cleudson de Sousa Melo Maria Regina da Silva Aragão Magaly de Fatima Correia |
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description | Neste trabalho o ciclo diário do vento à superfície é investigado com ênfase na variação sazonal e nas circulações locais. Os dados da estação automática instalada a 25-30 km de Petrolina, e da estação convencional localizada na cidade são utilizados. Os resultados mostram que as velocidades médias horárias aumentam (diminuem) no decorrer do trimestre abril-maio-junho (outubro-novembro-dezembro), devido à intensificação (enfraquecimento) da alta subtropical do Atlântico Sul. No trimestre julho-agosto-setembro os valores são máximos e muito próximos, com direção no intervalo 120-130 graus. O ciclo diário tem um máximo de intensidade às 8-9 HL (hora local) e dois mínimos, um às 5-6 HL e outro às 17-18 HL, em todos os meses. Os hodógrafos do vento local nas duas estações mostram circulações fracas de janeiro a maio, uma característica que pode estar relacionada com o maior teor de umidade do solo e, consequentemente, com valores mais baixos do gradiente do fluxo de calor sensível. No restante do ano, período de estiagem, as circulações locais são comparativamente fortes. Os hodógrafos apresentam forma irregular que indica um regime preferencial na direção sudeste-noroeste. As circulações locais são mais intensas às 9 e 18 HL, horários de máxima e mínima velocidade no ciclo diário, respectivamente. |
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