AVALIAÇÃO DE EMBRIÕES OVINOS PROVENIENTES DE OÓCITOS SUBMETIDOS A ESTRESSE CALÓRICO DURANTE A MATURAÇÃO IN VITRO
Neste trabalho foi avaliado o efeito do estresse calórico durante a maturação de oócitos sobre a produção in vitro de embriões ovinos. Os ovários foram obtidos em abatedouro e os oócitos colhidos de folículos de 2 a 6 mm de diâmetro. Após seleção, os oócitos, em 10 replicações, foram colocados para...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Goiás
2013-09-01
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Series: | Ciência Animal Brasileira |
Subjects: | |
Online Access: | https://revistas.ufg.br/vet/article/view/17170 |
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author | Edivaldo R. dos Santos Junior Ricardo Macêdo Chaves José Carlos F. da Silva Marcelo Tigre Moura Cláudio Coutinho Bartolomeu Paulo Bayard D. Gonçalves Paulo Fernandes Lima Marcos Antonio Lemos Oliveira |
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Neste trabalho foi avaliado o efeito do estresse calórico durante a maturação de oócitos sobre a produção in vitro de embriões ovinos. Os ovários foram obtidos em abatedouro e os oócitos colhidos de folículos de 2 a 6 mm de diâmetro. Após seleção, os oócitos, em 10 replicações, foram colocados para maturação in vitro (MIV) durante 24 horas. Os oócitos submetidos ao estresse térmico de 41º C durante 3, 6, 12, 18 e 24 horas foram posteriormente transferidos para completar a MIV a 39 ºC, mesma temperatura utilizada para maturação dos oócitos do grupo controle. O desenvolvimento dos embriões foi determinado nos dias 3, 4, 5 e 8 pós-fecundação. A avaliação da qualidade dos embriões foi efetuada através da contagem total de células coradas pelo DAPI e da determinação do número de blastômeros positivos para apoptose através do teste de TUNEL. Observou-se que o estresse térmico diminuiu (P < 0,05) a capacidade de maturação dos oócitos de acordo com o tempo de exposição à temperatura de 41º C. No grupo de oócitos incubados a 39° C, 70,70% maturou, enquanto que nos grupos expostos ao estresse térmico, apenas 45,28%, 35,17%, 12,30%, 9,74% e 4,60% maturaram, respectivamente, após 3, 6, 12, 18 e 24 horas de incubação. A duração de exposição dos oócitos ao estresse calórico é inversamente proporcional (P < 0,05) à capacidade de desenvolvimento embrionário e diretamente proporcional (P < 0,05) ao número de blastocistos positivos para apoptose. Todavia, o efeito deletério do estresse térmico sobre a clivagem e os embriões nos estádios de 8 a 16 células e de mórula foi crescente (P > 0,05) somente até 18 horas de incubação. Os resultados permitem concluir que o estresse calórico durante a maturação in vitro de oócitos reduz a quantidade e a qualidade dos embriões ovinos produzidos in vitro determinadas pela alta incidência de apoptose.
PALAVRAS-CHAVE: blastocisto; FIV; MIV; PIC.
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spelling | doaj.art-bff05aea6320424c90b162abe10080b22023-07-01T21:05:26ZengUniversidade Federal de GoiásCiência Animal Brasileira1518-27971809-68912013-09-01143AVALIAÇÃO DE EMBRIÕES OVINOS PROVENIENTES DE OÓCITOS SUBMETIDOS A ESTRESSE CALÓRICO DURANTE A MATURAÇÃO IN VITROEdivaldo R. dos Santos Junior0Ricardo Macêdo ChavesJosé Carlos F. da SilvaMarcelo Tigre MouraCláudio Coutinho BartolomeuPaulo Bayard D. GonçalvesPaulo Fernandes Lima1Marcos Antonio Lemos Oliveira2Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Fazenda Saco, s/n, Caixa Postal 063, Serra Talhada – PELaboratório de Biotécnicas da Reprodução do Departamento de Medicina Veterinária Universidade Federal Rural de Pernambuco, Dois Irmãos s/n, Recife-PELaboratório de Biotécnicas da Reprodução do Departamento de Medicina Veterinária Universidade Federal Rural de Pernambuco, Dois Irmãos s/n, Recife-PE Neste trabalho foi avaliado o efeito do estresse calórico durante a maturação de oócitos sobre a produção in vitro de embriões ovinos. Os ovários foram obtidos em abatedouro e os oócitos colhidos de folículos de 2 a 6 mm de diâmetro. Após seleção, os oócitos, em 10 replicações, foram colocados para maturação in vitro (MIV) durante 24 horas. Os oócitos submetidos ao estresse térmico de 41º C durante 3, 6, 12, 18 e 24 horas foram posteriormente transferidos para completar a MIV a 39 ºC, mesma temperatura utilizada para maturação dos oócitos do grupo controle. O desenvolvimento dos embriões foi determinado nos dias 3, 4, 5 e 8 pós-fecundação. A avaliação da qualidade dos embriões foi efetuada através da contagem total de células coradas pelo DAPI e da determinação do número de blastômeros positivos para apoptose através do teste de TUNEL. Observou-se que o estresse térmico diminuiu (P < 0,05) a capacidade de maturação dos oócitos de acordo com o tempo de exposição à temperatura de 41º C. No grupo de oócitos incubados a 39° C, 70,70% maturou, enquanto que nos grupos expostos ao estresse térmico, apenas 45,28%, 35,17%, 12,30%, 9,74% e 4,60% maturaram, respectivamente, após 3, 6, 12, 18 e 24 horas de incubação. A duração de exposição dos oócitos ao estresse calórico é inversamente proporcional (P < 0,05) à capacidade de desenvolvimento embrionário e diretamente proporcional (P < 0,05) ao número de blastocistos positivos para apoptose. Todavia, o efeito deletério do estresse térmico sobre a clivagem e os embriões nos estádios de 8 a 16 células e de mórula foi crescente (P > 0,05) somente até 18 horas de incubação. Os resultados permitem concluir que o estresse calórico durante a maturação in vitro de oócitos reduz a quantidade e a qualidade dos embriões ovinos produzidos in vitro determinadas pela alta incidência de apoptose. PALAVRAS-CHAVE: blastocisto; FIV; MIV; PIC. https://revistas.ufg.br/vet/article/view/17170Reprodução Animal |
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