Síndrome da Mancha Branca: Revisão de literatura
A carcinicultura é uma atividade econômica rentável em expansão cujos principais entraves são os surtos de doenças viróticas. Dentre aquelas, destaca-se a Síndrome da Mancha Branca (WSSD), por sua virulência e taxa de mortalidade. O primeiro relato de surto foi na Ásia, em 1992, e desde então o agen...
Main Authors: | , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
2019-03-01
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Series: | Medicina Veterinária |
Subjects: | |
Online Access: | https://journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/2396 |
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author | Jéssica de Torres Bandeira Renato Souto Maior Muniz de Morais Suzianny Maria Bezerra Cabral da Silva Fernando Leandro dos Santos |
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description | A carcinicultura é uma atividade econômica rentável em expansão cujos principais entraves são os surtos de doenças viróticas. Dentre aquelas, destaca-se a Síndrome da Mancha Branca (WSSD), por sua virulência e taxa de mortalidade. O primeiro relato de surto foi na Ásia, em 1992, e desde então o agente se propagou pelos cultivos de camarões em todo o mundo. O Vírus da Síndrome da Mancha Branca (WSSV) é constituído por DNA e todos os animais da ordem Decapoda mostraram-se sensíveis a esse agente, independente da salinidade. Outros organismos também são susceptíveis ao WSSV, desde poliquetas a lagostas. A transmissão pode ocorrer por três formas: vertical, horizontal ou por via hídrica. A WSSD recebeu esse nome devido as manchas brancas de mineralização que se formam na carapaça de camarões doentes, entretanto elas não podem ser consideradas como um sinal patognomônico. Para o diagnóstico recomenda-se realizar anamnese, exame a fresco, histopatológico e confirmar com algum teste molecular, como PCR ou LAMP. Não há tratamento eficaz e a prevenção é a melhor solução. Desse modo, como o Brasil é um país com destaque na sua produção de Litopenaeus vannamei, e que está buscando ganhar o mercado externo, torna-se imprescindível ampliar os estudos dessa enfermidade. |
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spelling | doaj.art-c0142cc19c0946eda6615c8a639ad9462023-07-20T00:16:23ZengUniversidade Federal Rural de PernambucoMedicina Veterinária1809-46782675-66172019-03-01123Síndrome da Mancha Branca: Revisão de literaturaJéssica de Torres Bandeira0Renato Souto Maior Muniz de Morais1Suzianny Maria Bezerra Cabral da Silva2Fernando Leandro dos Santos3Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Recife-PE, Brasil.Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Recife-PE, Brasil.Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Recife-PE, Brasil.Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Recife-PE, Brasil.A carcinicultura é uma atividade econômica rentável em expansão cujos principais entraves são os surtos de doenças viróticas. Dentre aquelas, destaca-se a Síndrome da Mancha Branca (WSSD), por sua virulência e taxa de mortalidade. O primeiro relato de surto foi na Ásia, em 1992, e desde então o agente se propagou pelos cultivos de camarões em todo o mundo. O Vírus da Síndrome da Mancha Branca (WSSV) é constituído por DNA e todos os animais da ordem Decapoda mostraram-se sensíveis a esse agente, independente da salinidade. Outros organismos também são susceptíveis ao WSSV, desde poliquetas a lagostas. A transmissão pode ocorrer por três formas: vertical, horizontal ou por via hídrica. A WSSD recebeu esse nome devido as manchas brancas de mineralização que se formam na carapaça de camarões doentes, entretanto elas não podem ser consideradas como um sinal patognomônico. Para o diagnóstico recomenda-se realizar anamnese, exame a fresco, histopatológico e confirmar com algum teste molecular, como PCR ou LAMP. Não há tratamento eficaz e a prevenção é a melhor solução. Desse modo, como o Brasil é um país com destaque na sua produção de Litopenaeus vannamei, e que está buscando ganhar o mercado externo, torna-se imprescindível ampliar os estudos dessa enfermidade.https://journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/2396aquiculturacarcinicultorcrustáceopescado. |
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