Discussing Rümke’s “Praecox Feeling” from the clinician’s experience of schizophrenic contact
“Sentimento precoce” (“Praecox Gefühl”) foi um termo introduzido pelo psiquiatra holandês H.C. Rümke em uma tentativa de valorizar a forma (gestalt) esquizofrênica como característica fundamental para o diagnóstico. Nosso objetivo é decifrar o trabalho de Rümke e oferecer uma crítica com base em est...
Main Authors: | , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Psicopatologia Fenômeno-Estrutural
2017-10-01
|
Series: | Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea |
Subjects: | |
Online Access: | https://revistapfc.com.br/rpfc/article/view/981 |
_version_ | 1828140843586813952 |
---|---|
author | Tudi Gozé Jean Naudin |
author_facet | Tudi Gozé Jean Naudin |
author_sort | Tudi Gozé |
collection | DOAJ |
description | “Sentimento precoce” (“Praecox Gefühl”) foi um termo introduzido pelo psiquiatra holandês H.C. Rümke em uma tentativa de valorizar a forma (gestalt) esquizofrênica como característica fundamental para o diagnóstico. Nosso objetivo é decifrar o trabalho de Rümke e oferecer uma crítica com base em estudo de um caso. A partir de um referencial fenomenológico, tentamos mostrar a importância e os limites deste conceito, a fim de esclarecer questões nosográficas contemporâneas. Rümke sugeriu que os próprios sintomas não são confiáveis para um diagnóstico rigoroso de esquizofrenia. Ele propôs o termo “Sentimento precoce” para descrever a experiência de estranheza experimentada pelo clínico desde os primeiros minutos do encontro com uma pessoa com esquizofrenia. Esta noção refere-se à “incompreensibilidade radical” dos transtornos mentais, elaborada por Karl Jaspers. Nosso objetivo é levar a sério essa incompreensibilidade para pensar uma abordagem em segunda pessoa para o diagnóstico. Para explorar este caminho, focaremos nosso interesse na experiência subjetiva do clínico no encontro com o paciente esquizofrênico. A este respeito, não pensamos que a estranheza se apresente polarizada na experiência do paciente, mas como um evento intersubjetivo. Com isto, a compreensão psicopatológica exige uma epistemologia do contato humano e do espaço social mínimo. O contato com o paciente esquizofrênico precisa ser revisitado de modo mais dinâmico e levando-se em conta a corporeidade. |
first_indexed | 2024-04-11T19:15:54Z |
format | Article |
id | doaj.art-c09a19d186e145d18d4db45d13ed473d |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 2316-2449 |
language | English |
last_indexed | 2024-04-11T19:15:54Z |
publishDate | 2017-10-01 |
publisher | Sociedade Brasileira de Psicopatologia Fenômeno-Estrutural |
record_format | Article |
series | Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea |
spelling | doaj.art-c09a19d186e145d18d4db45d13ed473d2022-12-22T04:07:26ZengSociedade Brasileira de Psicopatologia Fenômeno-EstruturalPsicopatologia Fenomenológica Contemporânea2316-24492017-10-016210.37067/rpfc.v6i2.981Discussing Rümke’s “Praecox Feeling” from the clinician’s experience of schizophrenic contactTudi GozéJean Naudin“Sentimento precoce” (“Praecox Gefühl”) foi um termo introduzido pelo psiquiatra holandês H.C. Rümke em uma tentativa de valorizar a forma (gestalt) esquizofrênica como característica fundamental para o diagnóstico. Nosso objetivo é decifrar o trabalho de Rümke e oferecer uma crítica com base em estudo de um caso. A partir de um referencial fenomenológico, tentamos mostrar a importância e os limites deste conceito, a fim de esclarecer questões nosográficas contemporâneas. Rümke sugeriu que os próprios sintomas não são confiáveis para um diagnóstico rigoroso de esquizofrenia. Ele propôs o termo “Sentimento precoce” para descrever a experiência de estranheza experimentada pelo clínico desde os primeiros minutos do encontro com uma pessoa com esquizofrenia. Esta noção refere-se à “incompreensibilidade radical” dos transtornos mentais, elaborada por Karl Jaspers. Nosso objetivo é levar a sério essa incompreensibilidade para pensar uma abordagem em segunda pessoa para o diagnóstico. Para explorar este caminho, focaremos nosso interesse na experiência subjetiva do clínico no encontro com o paciente esquizofrênico. A este respeito, não pensamos que a estranheza se apresente polarizada na experiência do paciente, mas como um evento intersubjetivo. Com isto, a compreensão psicopatológica exige uma epistemologia do contato humano e do espaço social mínimo. O contato com o paciente esquizofrênico precisa ser revisitado de modo mais dinâmico e levando-se em conta a corporeidade.https://revistapfc.com.br/rpfc/article/view/981Schizophrenia spectrumPraecox feelingPhenomenologyEmbodied Intersubjectivity |
spellingShingle | Tudi Gozé Jean Naudin Discussing Rümke’s “Praecox Feeling” from the clinician’s experience of schizophrenic contact Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea Schizophrenia spectrum Praecox feeling Phenomenology Embodied Intersubjectivity |
title | Discussing Rümke’s “Praecox Feeling” from the clinician’s experience of schizophrenic contact |
title_full | Discussing Rümke’s “Praecox Feeling” from the clinician’s experience of schizophrenic contact |
title_fullStr | Discussing Rümke’s “Praecox Feeling” from the clinician’s experience of schizophrenic contact |
title_full_unstemmed | Discussing Rümke’s “Praecox Feeling” from the clinician’s experience of schizophrenic contact |
title_short | Discussing Rümke’s “Praecox Feeling” from the clinician’s experience of schizophrenic contact |
title_sort | discussing rumke s praecox feeling from the clinician s experience of schizophrenic contact |
topic | Schizophrenia spectrum Praecox feeling Phenomenology Embodied Intersubjectivity |
url | https://revistapfc.com.br/rpfc/article/view/981 |
work_keys_str_mv | AT tudigoze discussingrumkespraecoxfeelingfromthecliniciansexperienceofschizophreniccontact AT jeannaudin discussingrumkespraecoxfeelingfromthecliniciansexperienceofschizophreniccontact |