A loucura interroga a gestão
O presente artigo debate a relação entre loucura e gestão, questionando o que os ditos “ingovernáveis” teriam a legar às “razoáveis” formas de gestão que se apresentam no campo das políticas públicas de saúde mental. A partir de uma experiência de avaliação da rede de saúde de um município do interi...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de São Paulo (USP)
2019-12-01
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Series: | Cadernos de Psicologia Social do Trabalho |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.revistas.usp.br/cpst/article/view/156223 |
Summary: | O presente artigo debate a relação entre loucura e gestão, questionando o que os ditos “ingovernáveis” teriam a legar às “razoáveis” formas de gestão que se apresentam no campo das políticas públicas de saúde mental. A partir de uma experiência de avaliação da rede de saúde de um município do interior do Rio Grande do Sul, realizada com usuários de um Centro de Atenção Psicossocial, problematizam-se as relações saúde e loucura (compreendida como potência esquizo), as transformações do trabalho tornado imaterial, assim como a ampliação do conceito de gestão do trabalho em saúde mental. Conclui-se que a loucura pode ser um intercessor potente para a invenção das clínicas da Reforma Psiquiátrica. |
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ISSN: | 1516-3717 1981-0490 |