SOBREVIDA DE UMA COORTE DE NASCIDOS VIVOS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO EM 2005
Thiago Luiz Nogueira da Silva (Enfermeiro, Escola de Enfermagem Alfredo Pinto (EEAP) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO), Enirtes Caetano Prates Melo (Professora Doutora da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto (EEAP), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNI...
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
2010-11-01
|
Series: | Revista de Pesquisa : Cuidado é Fundamental Online |
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Online Access: | http://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/974 |
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author | Thiago Luiz Nogueira da Silva Enirtes Caetano Prates Melo |
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description | Thiago Luiz Nogueira da Silva (Enfermeiro, Escola de Enfermagem Alfredo Pinto (EEAP) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO), Enirtes Caetano Prates Melo (Professora Doutora da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto (EEAP), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO).
Palavras-chave: mortalidade infantil, análise de sobrevida, enfermagem em saúde pública.
introdução
O óbito infantil é um grave problema de saúde pública pela sua transcendência na família, nos serviços de saúde e na sociedade, bem como pela sua magnitude no cenário mundial e nacional, atingindo países desenvolvidos quanto subdesenvolvidos (LEAL & SZWARCWALD, 1996). Estudos apontam para um risco maior no período neonatal, responsável por dois terços dos óbitos infantis; dos quais, metade ocorrem no período neonatal precoce (primeira semana de vida, desde o momento do nascimento até o 6º dia). Dessas mortes 50% se dão nas primeiras 24 horas após o nascimento (OLIVEIRA, MELO E KNUPP, 2008).
Estimar o efeito do tempo sobre fatores de risco relacionados ao óbito infantil é fundamental para a compreensão do evento. Além de explicitar elementos da cadeia de eventos determinantes ao óbito, tal perspectiva possibilita a identificação de necessidades de saúde em diferentes subgrupos populacionais e subsidiar intervenções voltadas para a redução do risco de morte nos períodos neonatal e pós-neonatal (NASCIMENTO, COSTA ET. AL., 2008; SANTA HELENA, SOUSA E SILVA, 2005; CALDEIRA, FRANÇA ET.AL., 2005; NOVAES, ALMEIDA E ORTIZ, 2004; ALMEIDA & BARROS, 2004; LANSKY, FRANÇA E LEAL, 2002; NETO & BARROS, 2000).
OBJETIVO
Este estudo teve como objetivo estudar o efeito dos fatores de risco biológicos, sociais e relacionados à assistência na sobrevida de crianças menores de um ano.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de coorte observacional não concorrente dos nascimentos no Município do Rio de Janeiro em 2005, a partir de procedimento de relacionamento das bases dos sistemas de informação de nascidos vivos (SINASC) e de mortalidade (SIM), disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
Foi aplicada a técnica de análise de sobrevida, na qual se apropria do tempo (variável-dependente) como objeto de interesse, na qual se destina a analisar o tempo até a ocorrência de um evento (desfecho) (Carvalho, Andreozzi et. al., 2005; Bustamante-Teixeira; Faerstein & Latorre, 2002). Os resultados da análise de sobrevida serão analisados através da técnica de produto-limite de Kaplan-Meier.
Para o processamento e análise de dados foi utilizado o programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 15.0. O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, através do protocolo CAAE Nº 0014.0.313.000-08 em 07 de abril de 2008.
RESULTADOS
Foram registrados 85.038 nascidos vivos em 2005, sendo identificados 1.118 óbitos infantis no processo de relacionamento de dados. Dos óbitos 543 ocorreram no período neonatal precoce (0 a 6 dias), 236 no período neonatal tardio (7 a 27 dias) e 339 no período pós-neonatal (28 dias a 11meses e 29 dias).
Todas variáveis estudadas diferenças estatisticamente significativas entre os estratos estudados, com p valor |
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