Estudo da ação antibacteriana do extrato hidroalcoólico de própolis vermelha sobre Enterococcus faecalis

Introdução: A própolis é uma substância resinosa e complexa; produzida pelas abelhas, destaca-se por suas propriedades terapêuticas, como atividade antimicrobiana, anti-inflamatória e cicatrizante. Poucos trabalhos existem sobre a variedade de própolis vermelha, encontrada no Estado de Sergipe. Ob...

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Bibliographic Details
Main Authors: Anderson Lessa Siqueira, Camila Gomes Dantas, Margarete Zanardo Gomes, Franane Ferreira Padilha, Ricardo Luiz Cavalcanti de Albuquerque Junior, Juliana Cordeiro Cardoso
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual Paulista
Series:Revista de Odontologia da UNESP
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772014000600359&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Introdução: A própolis é uma substância resinosa e complexa; produzida pelas abelhas, destaca-se por suas propriedades terapêuticas, como atividade antimicrobiana, anti-inflamatória e cicatrizante. Poucos trabalhos existem sobre a variedade de própolis vermelha, encontrada no Estado de Sergipe. Objetivo: Avaliar a ação antimicrobiana do extrato de própolis vermelha, coletada na região nordeste do Estado de Sergipe, contra cepas de Enterococcus faecalis. Material e método: As amostras de própolis vermelha foram coletadas em Brejo Grande-SE, Brasil, e identificadas segundo suas características sensoriais, a granulometria e requisitos físico-químicos. O teor de flavonoides no extrato seco foi determinado. Soluções de própolis vermelha (EEP) foram preparadas nas concentrações de 1%; 2,5%; 5% e 7,5%. A cepa bacteriana de referência utilizada foi Enterococcus faecalis – ATCC 29212. A atividade antibacteriana foi verificada por meio de testes in vitro (teste de difusão em disco e determinação da concentração bactericida mínima – CBM) e ex vivo (utilizando dentes humanos extraídos). No teste ex vivo, os dentes contaminados foram divididos em três grupos com dez dentes cada. O grupo 1 foi tratado com própolis a 7,5% (concentração determinada no teste CBM); o grupo 2 foi tratado como controle positivo, com solução de hipoclorito de sódio a 2,5%, e o grupo 3 foi utilizado como controle negativo, sendo tratado apenas com solução salina NaCl 0,9%. Resultado: O extrato de própolis promoveu halo de inibição comparado ao da solução de hipoclorito de sódio a 2,5%, variando entre 12 e 16 mm. Não houve crescimento bacteriano após irrigação do conduto radicular com a solução de EEP a 7,5%. Conclusão: A própolis coletada apresentou médio teor de flavonoides (1,8%) e características físico-químicas coerentes com as exigidas pelo Ministério da Agricultura. Na concentração de 7,5% de própolis vermelha, foi observado um maior potencial antibacteriano quando comparado aos demais grupos.
ISSN:1807-2577