Representações de Gestantes Adolescentes do sul do Brasil sobre o bebê

Este estudo investigou as representações sobre o bebê de 16 gestantes adolescentes (13 a18 anos) de Porto Alegre e região. Todas eram primíparas, estavam no segundo trimestre gestacional e responderam a uma entrevista semiestruturada. Análise de conteúdo qualitativa das entrevistas apontou diferente...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Carine da Silva Budzyn, Jaqueline Wendland, Daniela Centenaro Levandowski
Format: Article
Language:English
Published: Faculdade Meridional (IMED) 2017-11-01
Series:Revista de Psicologia da IMED
Online Access:https://seer.imed.edu.br/index.php/revistapsico/article/view/1627
Description
Summary:Este estudo investigou as representações sobre o bebê de 16 gestantes adolescentes (13 a18 anos) de Porto Alegre e região. Todas eram primíparas, estavam no segundo trimestre gestacional e responderam a uma entrevista semiestruturada. Análise de conteúdo qualitativa das entrevistas apontou diferentes representações, embora também certa dificuldade das jovens em relatá-las. Foi referida preferência pelo sexo do bebê, justificada por motivos diversos, como poder enfeitar (menina) ou maior facilidade para educar (menino). A escolha do nome do bebê também foi pautada por diversos motivos, como ser o nome de algum familiar, e se baseou em decisões individuais ou conjuntas com companheiro e/ou familiares. Quanto às características físicas, emergiram relatos sobre a cor do cabelo, olhos e pele do bebê, peso corporal e estatura, estando essas representações baseadas nas características das gestantes, de seus companheiros ou da família de ambos. Também as representações sobre características emocionais do bebê basearam-se em características dos membros do casal ou familiares. Constatou-se que as representações de gestantes adolescentes sobre o bebê não parecem diferir das representações de gestantes adultas. Esse aspecto deve ser considerado por profissionais da saúde no acompanhamento das adolescentes, diante da sua importante repercussão para a relação mãe-bebê.
ISSN:2175-5027
2175-5027