Consistência do Édipo na psicanálise lacaniana: símbolos zero para o desejo
Durante os anos 1950, predomina na obra lacaniana uma releitura da psicanálise feita a partir do estruturalismo que inverte a abordagem da noção de inconsciente, conferindo efetividade a algo que, antes, era desqualificado como noção "inerte e impensável". Nela, ganha relevo uma reinterpre...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal Fluminense
2008-06-01
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Series: | Fractal: Revista de Psicologia |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-02922008000100020&lng=en&tlng=en |
Summary: | Durante os anos 1950, predomina na obra lacaniana uma releitura da psicanálise feita a partir do estruturalismo que inverte a abordagem da noção de inconsciente, conferindo efetividade a algo que, antes, era desqualificado como noção "inerte e impensável". Nela, ganha relevo uma reinterpretação do Édipo cujos termos são claramente inspirados em Lévi-Strauss. O objetivo do artigo é, nesse sentido, esclarecer a função dos significantes Nome-do-Pai e falo como "símbolos zero" da estrutura que conforma o desejo. Veremos que o fato de essa função ser requerida pelo psicanalista é tributário da forma pela qual o antropólogo descreveu tal tipo de símbolos. |
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ISSN: | 1984-0292 |