Relativismo e universalismo linguístico

A linguagem estabelece-se como um dos ramos mais longínquos – desde a Grécia Antiga – de investigação sistemática. Assim, torna-se importante acentuar que a linguagem é objeto frequente de análise acadêmica tanto nas ciências sociais quanto nas ciências exatas, mas sem um entendimento consensual qu...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Leonardo Sena do Carmo
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Alagoas 2023-01-01
Series:Diversitas Journal
Subjects:
Online Access:https://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/2403
Description
Summary:A linguagem estabelece-se como um dos ramos mais longínquos – desde a Grécia Antiga – de investigação sistemática. Assim, torna-se importante acentuar que a linguagem é objeto frequente de análise acadêmica tanto nas ciências sociais quanto nas ciências exatas, mas sem um entendimento consensual quanto à sua “natureza”. O debate se concentra, principalmente, sob a forma como a linguagem emerge na espécie e sua relação com o pensamento humano. Destarte, analisamos duas das principais correntes de pensamento que empreenderam estudos linguísticos no que diz respeito a esta questão, tais quais são: 1. A escola da relatividade linguística; e 2. A escola do universalismo linguístico. Para tanto, revelou-se fundamental realizar uma pesquisa bibliográfica – em periódicos, teses e livros – que permitiu apreender a abordagem teórica de ambas escolas. Desse modo, ao longo do presente artigo, procuramos compreender as diferentes abordagens acerca da relação entre linguagem e pensamento, de tal maneira que, realizamos uma análise geral sobre o relativismo para em seguida abordarmos o universalismo linguístico. Logo, o debate acerca da linguagem e sua relação com o pensamento estabelece-se com um dos elementos mais relevantes da história da sociedade humana.
ISSN:2525-5215