Aqui foi a “Floresta egípcia”. Vivências e moradores das casas nobres Cruz Alagoa na antiga rua Direita da Fábrica das Sedas, depois rua da Escola Politécnica, em Lisboa (1757-1967)
Um dos exemplares mais discretos do afã construtivo da parentela dos Cruzes, ricos contratadores setecentistas, foi o chamado, enfaticamente, palácio Cruz Alagoa, sito na rua da Escola Politécnica, em Lisboa, próximo do exuberante congénere Seia também conhecido por palácio Bramão. O inexorável cor...
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| Published: |
Câmara Municipal de Lisboa
2016-12-01
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| author | João Figueiroa-Rego |
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Um dos exemplares mais discretos do afã construtivo da parentela dos Cruzes, ricos contratadores setecentistas, foi o chamado, enfaticamente, palácio Cruz Alagoa, sito na rua da Escola Politécnica, em Lisboa, próximo do exuberante congénere Seia também conhecido por palácio Bramão. O inexorável correr dos tempos fez mudar proprietários e arrendatários, na sua maioria gente socialmente compatível com aquela que era considerada uma das zonas residenciais de boa reputação entre os grupos aristocráticos. De figuras da nobreza, a êmulos abastados, de empresários de fósforos, a recinto de diversões, ou residência de um fundador da Companhia das Águas de Lisboa, a casa foi subsistindo até aos dias de hoje, ainda que com inúmeras adulterações e transformações, reconfigurando-a na multiplicidade de usos que teve ao longo da sua história. É essa vivência secular, as gentes que a povoaram e a imagem de alguns dos objetos que dela fizeram parte que se pretende revisitar.
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| spelling | doaj.art-c345eacb752249cea1c137e38bcad9202023-09-01T04:05:11ZengCâmara Municipal de LisboaCadernos do Arquivo Municipal2183-31762016-12-01610.48751/CAM-2016-6234Aqui foi a “Floresta egípcia”. Vivências e moradores das casas nobres Cruz Alagoa na antiga rua Direita da Fábrica das Sedas, depois rua da Escola Politécnica, em Lisboa (1757-1967)João Figueiroa-Rego0Universidade de Évora, Portugal Um dos exemplares mais discretos do afã construtivo da parentela dos Cruzes, ricos contratadores setecentistas, foi o chamado, enfaticamente, palácio Cruz Alagoa, sito na rua da Escola Politécnica, em Lisboa, próximo do exuberante congénere Seia também conhecido por palácio Bramão. O inexorável correr dos tempos fez mudar proprietários e arrendatários, na sua maioria gente socialmente compatível com aquela que era considerada uma das zonas residenciais de boa reputação entre os grupos aristocráticos. De figuras da nobreza, a êmulos abastados, de empresários de fósforos, a recinto de diversões, ou residência de um fundador da Companhia das Águas de Lisboa, a casa foi subsistindo até aos dias de hoje, ainda que com inúmeras adulterações e transformações, reconfigurando-a na multiplicidade de usos que teve ao longo da sua história. É essa vivência secular, as gentes que a povoaram e a imagem de alguns dos objetos que dela fizeram parte que se pretende revisitar. https://cadernosarquivo.cm-lisboa.pt/index.php/am/article/view/234Rua Direita da Fábrica das SedasRua da Escola PolitécnicaParentela dos Cruz (Sobral e Alagoa)“Floresta Egípcia”Dr. José Vaz Monteiro |
| spellingShingle | João Figueiroa-Rego Aqui foi a “Floresta egípcia”. Vivências e moradores das casas nobres Cruz Alagoa na antiga rua Direita da Fábrica das Sedas, depois rua da Escola Politécnica, em Lisboa (1757-1967) Cadernos do Arquivo Municipal Rua Direita da Fábrica das Sedas Rua da Escola Politécnica Parentela dos Cruz (Sobral e Alagoa) “Floresta Egípcia” Dr. José Vaz Monteiro |
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