WEBINÁRIOS NOTURNOS NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA
Introdução: “A capacidade de gerenciamento e comunicação aliada ao estímulo à produção científica despontam como objetivos complementares a serem alcançados pelo médico residente (...)” ao longo do Programa de Residência do IIERibas. Dentro deste contexto acontecem as Reuniões Clínicas e Científicas...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Elsevier
2022-09-01
|
Series: | Brazilian Journal of Infectious Diseases |
Online Access: | http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1413867022002689 |
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author | Ricardo Helbert Bammann Lucas Alberto Medeiros Anna Christina Nunes D. Ambrosio |
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description | Introdução: “A capacidade de gerenciamento e comunicação aliada ao estímulo à produção científica despontam como objetivos complementares a serem alcançados pelo médico residente (...)” ao longo do Programa de Residência do IIERibas. Dentro deste contexto acontecem as Reuniões Clínicas e Científicas semanais, preparadas e apresentadas pelos próprios residentes já há anos. Todavia a pandemia implicou algumas mudanças na nossa rotina e boa parte destas Reuniões passaram a ser virtuais (transmitidas pela internet) e noturnas. Objetivo: Avaliar os indicadores destes “webinários” ocorridos de agosto de 2020 a fevereiro de 2022, visando compará-los com registros das reuniões presenciais que aconteciam antes e auxiliar na definição futura do formato desta atividade de Educação Permanente. Vale lembrar que a opção pelo horário noturno traz é polêmica por extrapolar a carga horária e inviabilizar a exigência de presença obrigatória fora do “horário comercial”. Método: Desde 2014, os temas das Reuniões Científicas semanais são de escolha dos próprios R3 de Infectologia, devidamente supervisionados por um médico assistente. A plataforma utilizada para transmissão dos eventos pós-pandemia tem sido o GoogleMeet, com o recurso adicional da gravação das Reuniões, disponibilizadas depois na intranet do hospital. Este formato também permitiu a volta das tradicionais Reuniões Anatomoclínicas embutidas na programação, as quais não mais aconteciam desde 2017, por motivos diversos. Resultados: Quanto ao número de participantes, a revisão dos registros de 189 Reuniões de 2015 a 2019 permitiu calcular a mediana de 55 pessoas (variando entre 23 e 85) presentes por evento, das quais cerca de 50 eram internos, residentes e estagiários (na época, todos de presença obrigatória). Já as 70 Reuniões mais recentes (no formato virtual) alcançaram uma mediana bem menor (35 participantes por evento, variando de 12 a 64), número ao qual devem ser adicionados em média outros 12 (entre 3 e 19) que acessaram cada gravação. Percebe-se também que houve uma mudança no perfil dos participantes, com menos internos e mais residentes (inclusive externos) e médicos do Corpo Clínico. Conclusão: A manutenção das Reuniões Científicas semanais como webinários noturnos ainda não é consenso no IIERibas, com várias argumentações pró e contra. Todavia sua adoção (ou não) não deve ser fruto de preferências pessoais (nem de uma “democrática” votação), mas sim da análise dos indicadores disponíveis para uma embasada tomada de decisões. |
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spelling | doaj.art-c3f719439b8f4c9c915aecc3473980d52022-12-22T04:24:50ZengElsevierBrazilian Journal of Infectious Diseases1413-86702022-09-0126102581WEBINÁRIOS NOTURNOS NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICARicardo Helbert Bammann0Lucas Alberto Medeiros1Anna Christina Nunes D. Ambrosio2Instituto de Infectologia Emílio Ribas (IIER), São Paulo, SP, BrasilInstituto de Infectologia Emílio Ribas (IIER), São Paulo, SP, BrasilInstituto de Infectologia Emílio Ribas (IIER), São Paulo, SP, BrasilIntrodução: “A capacidade de gerenciamento e comunicação aliada ao estímulo à produção científica despontam como objetivos complementares a serem alcançados pelo médico residente (...)” ao longo do Programa de Residência do IIERibas. Dentro deste contexto acontecem as Reuniões Clínicas e Científicas semanais, preparadas e apresentadas pelos próprios residentes já há anos. Todavia a pandemia implicou algumas mudanças na nossa rotina e boa parte destas Reuniões passaram a ser virtuais (transmitidas pela internet) e noturnas. Objetivo: Avaliar os indicadores destes “webinários” ocorridos de agosto de 2020 a fevereiro de 2022, visando compará-los com registros das reuniões presenciais que aconteciam antes e auxiliar na definição futura do formato desta atividade de Educação Permanente. Vale lembrar que a opção pelo horário noturno traz é polêmica por extrapolar a carga horária e inviabilizar a exigência de presença obrigatória fora do “horário comercial”. Método: Desde 2014, os temas das Reuniões Científicas semanais são de escolha dos próprios R3 de Infectologia, devidamente supervisionados por um médico assistente. A plataforma utilizada para transmissão dos eventos pós-pandemia tem sido o GoogleMeet, com o recurso adicional da gravação das Reuniões, disponibilizadas depois na intranet do hospital. Este formato também permitiu a volta das tradicionais Reuniões Anatomoclínicas embutidas na programação, as quais não mais aconteciam desde 2017, por motivos diversos. Resultados: Quanto ao número de participantes, a revisão dos registros de 189 Reuniões de 2015 a 2019 permitiu calcular a mediana de 55 pessoas (variando entre 23 e 85) presentes por evento, das quais cerca de 50 eram internos, residentes e estagiários (na época, todos de presença obrigatória). Já as 70 Reuniões mais recentes (no formato virtual) alcançaram uma mediana bem menor (35 participantes por evento, variando de 12 a 64), número ao qual devem ser adicionados em média outros 12 (entre 3 e 19) que acessaram cada gravação. Percebe-se também que houve uma mudança no perfil dos participantes, com menos internos e mais residentes (inclusive externos) e médicos do Corpo Clínico. Conclusão: A manutenção das Reuniões Científicas semanais como webinários noturnos ainda não é consenso no IIERibas, com várias argumentações pró e contra. Todavia sua adoção (ou não) não deve ser fruto de preferências pessoais (nem de uma “democrática” votação), mas sim da análise dos indicadores disponíveis para uma embasada tomada de decisões.http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1413867022002689 |
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