Trópicos do discurso sobre risco: risco-aventura como metáfora na modernidade tardia Tropics of risk discourse: risk-adventure as a metaphor in late modernity
Este artigo tem como objetivo situar as novas modalidades de uso dos repertórios interpretativos sobre risco, especialmente no que se refere à perspectiva da aventura. Propõe que, como aventura, a linguagem do risco cumpre atualmente funções múltiplas, sendo tanto um anteparo aos processos de destra...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
2001-12-01
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Series: | Cadernos de Saúde Pública |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2001000600002 |
Summary: | Este artigo tem como objetivo situar as novas modalidades de uso dos repertórios interpretativos sobre risco, especialmente no que se refere à perspectiva da aventura. Propõe que, como aventura, a linguagem do risco cumpre atualmente funções múltiplas, sendo tanto um anteparo aos processos de destradicionalização típicos da modernidade tardia, como uma figura de linguagem utilizada para falar de novas sensibilidades decorrentes do imperativo de enfrentar a imponderabilidade e volatilidade dos riscos modernos. Inicia com uma visão panorâmica dos sentidos históricos do risco buscando argumentar que a noção, entendida na perspectiva da linguagem em uso, permite explorar as mudanças que vêm ocorrendo nas formas de controle social que nos possibilitam falar de uma transição da sociedade disciplinar, formação típica da modernidade clássica, para a sociedade de risco, formação emergente na modernidade tardia. Finaliza apontando para as transformações que vêm ocorrendo nas imagens sobre risco, buscando destacar o uso crescente do risco-aventura como metáfora da modernidade tardia.<br>This article discusses new uses of interpretative repertoires of risk, especially those related to adventure. The author argues that the language of risk as adventure has multiple uses, as both a hedge against de-traditionalizing processes typical of late modernity and a figure of speech for new sensitivities stemming from the imperative of coping with the imponderability and volatility of modern risks. The article begins with an overview of the historical meanings of risk, seeking to argue that, as language in use, risk is a useful vantage point for understanding the transformations currently under way in the forms of social control, suggesting that we are experiencing a transition from disciplinary society, typical of classic modernity, to risk society. The discussion then focuses on recent transformations in images of risk, with special emphasis on the trend to use risk-adventure as a metaphor for late modernity. |
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ISSN: | 0102-311X 1678-4464 |