Aprendendo com a forma urbana de Maputo (in)formal
A problemática do artigo prende-se com a forma urbana de Maputo ao nível da sua estruturação e transformação. A partir da descrição deste processo, e como resultado, a ideia-chave é a de que a dicotomia ‘cidade de cimento’ / ‘cidade de caniço’ tem-se consubstanciado em complexas relações de forma ur...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Rede Portuguesa de Morfologia Urbana
2017-12-01
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Series: | Revista de Morfologia Urbana |
Subjects: | |
Online Access: | http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/32 |
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author | David Manuel Leite dos Santos Viana Juan Sanz Ana Natálio |
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description | A problemática do artigo prende-se com a forma urbana de Maputo ao nível da sua estruturação e transformação. A partir da descrição deste processo, e como resultado, a ideia-chave é a de que a dicotomia ‘cidade de cimento’ / ‘cidade de caniço’ tem-se consubstanciado em complexas relações de forma urbana que importa entender. A metodologia desenvolvida, fortemente apoiada num estudo de caso, envolveu trabalho de campo a partir de registos gráficos, levantamento fotográfico, entrevistas exploratórias e recolha de informação de diferentes tipos e fontes, como cartografia e mapeamentos diversos. Procedeu-se ao tratamento de dados, redesenho e análise comparativa de múltiplos elementos da forma urbana de Maputo, conformando-os espacialmente e cronologicamente. Aplicaram-se métodos da morfologia urbana, descrevendo e explicando características e aspetos relativos à transformação da capital moçambicana. O principal resultado do artigo é a rejeição de perspetivas duais sobre a realidade urbana de Maputo, propondo, em alternativa, a inclusão e ‘interatuação’ de processos informais em princípios de intervenção inclusiva. Não se trata apenas de extrair sínteses da análise morfológica, na qual a dialética cidade de cimento / cidade de caniço traduz (de modo simplificado) contrastes intrincados da forma urbana de Maputo, mas antes de reconhecer a necessidade da articulação de conexões morfológicas mais conjuntas. |
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spelling | doaj.art-c5dd9be5a40d4cc585934d535706acd42022-12-22T01:15:55ZporRede Portuguesa de Morfologia UrbanaRevista de Morfologia Urbana2182-72142017-12-0111173032Aprendendo com a forma urbana de Maputo (in)formalDavid Manuel Leite dos Santos Viana0Juan Sanz1Ana Natálio2ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, Centro de Investigação em Ciências da Informação, Tecnologias e Arquitetura / Grupo Digital Living Spaces, Lisboa, PortugalInstituto Universitario de Urbanística - Universidad de ValladolidCentro de Estudos Africanos da Universidade do PortoA problemática do artigo prende-se com a forma urbana de Maputo ao nível da sua estruturação e transformação. A partir da descrição deste processo, e como resultado, a ideia-chave é a de que a dicotomia ‘cidade de cimento’ / ‘cidade de caniço’ tem-se consubstanciado em complexas relações de forma urbana que importa entender. A metodologia desenvolvida, fortemente apoiada num estudo de caso, envolveu trabalho de campo a partir de registos gráficos, levantamento fotográfico, entrevistas exploratórias e recolha de informação de diferentes tipos e fontes, como cartografia e mapeamentos diversos. Procedeu-se ao tratamento de dados, redesenho e análise comparativa de múltiplos elementos da forma urbana de Maputo, conformando-os espacialmente e cronologicamente. Aplicaram-se métodos da morfologia urbana, descrevendo e explicando características e aspetos relativos à transformação da capital moçambicana. O principal resultado do artigo é a rejeição de perspetivas duais sobre a realidade urbana de Maputo, propondo, em alternativa, a inclusão e ‘interatuação’ de processos informais em princípios de intervenção inclusiva. Não se trata apenas de extrair sínteses da análise morfológica, na qual a dialética cidade de cimento / cidade de caniço traduz (de modo simplificado) contrastes intrincados da forma urbana de Maputo, mas antes de reconhecer a necessidade da articulação de conexões morfológicas mais conjuntas.http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/32maputomorfologia urbanaauto-organizaçãocidade (in)formal‘aculturação urbana’ |
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