Summary: | O problema acerca do lugar do homem na natureza constituiu uma espécie de fio condutor ao redor do quais diversos conceitos foram formulados e várias teorias foram debatidas no contexto da Inglaterra vitoriana. Esse tópico foi encapsulado por Thomas Huxley no título de uma obra muito influente a partir da década 1860: Man’s Place in Nature. O objetivo do presente estudo foi analisar os aspectos contextuais e epistemológicos relacionados à referida obra. Huxley conjugou os fatos produzidos pela anatomia comparada, bem como as ideias contemporâneas sobre as raças humanas, além das ideias mais tradicionais sobre a gradação das espécies e a “escala natural”, no intuito de formular uma lei geral que assegurasse a unidade da humanidade com o resto do mundo natural.
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