Summary: | Tidos pela crítica como o ponto mais alto da obra de T. S. Eliot, os Quatro Quartetos perfazem uma reflexão poética sobre o tempo, na qual a influência de Henri Bergson é notável. Gostaríamos de mostrar, no curto espaço deste texto, como o uso poético que Eliot faz do conceito bergsoniano de duração permite ao poeta articular poesia e pensamento de forma peculiar e própria à sua poesia. A peculiaridade desta articulação poesia-pensamento nos Quatro quartetos, este é o segundo ponto que gostaríamos de mostrar, envolve fundamentalmente um sincretismo filosófico-poético-religioso que já pode ser detectado nos primeiros poemas, mas que toma sua forma plena nos Quatro Quartetos.
|