ALÉM DAS CORTINAS VISUAIS

A investigação visa entender as necessidades de usuários com deficiência visual e discutir o papel da tecnologia para acessibilidade em museus brasileiros. Para discutir o contexto brasileiro arquitetônico, social, artístico e cultural adotou-se uma abordagem qualitativa sobre os temas: deficiente v...

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Bibliographic Details
Main Authors: Juliana Valverde, Akla Rebeca Lemos de Oliveira
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2022-09-01
Series:Revista Projetar
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/27935
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author Juliana Valverde
Akla Rebeca Lemos de Oliveira
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description A investigação visa entender as necessidades de usuários com deficiência visual e discutir o papel da tecnologia para acessibilidade em museus brasileiros. Para discutir o contexto brasileiro arquitetônico, social, artístico e cultural adotou-se uma abordagem qualitativa sobre os temas: deficiente visual; arquitetura inclusiva e acessibilidade; e tecnologias assistivas. Fruto da iniciativa de abrir o acesso de um determinado grupo de pessoas aos acervos dos colecionadores, os museus ao longo da história, o transmutaram se tornando espaços de entretenimento e agitação cultural e econômica, contemplando diversos tipos de usuários. Na contemporaneidade, estes exercem papel fundamental nas dinâmicas políticas e econômicas. Dentre os resultados, destacam-se que, arquitetura de museus atua como um elemento integrador do usuário com a arte e a história da sociedade na qual se insere, e, portanto, deve contemplar um entendimento amplo do conceito de acessibilidade, que extrapola o atendimento de normas técnicas; e que recursos tecnológicos podem favorecer experiências multissensoriais relevantes para deficientes visuais. Conclui-se que, tecnologias assistivas promovem a acessibilidade, em todas as suas esferas, se contempladas desde as etapas iniciais do projeto arquitetônico e que devem levar em consideração objeto expositivo, envoltória e elementos compositivos. E quando são bem empregadas, podem tornar a experiência de deficientes visuais mais intuitiva e integral. Quanto aos deficientes visuais, a exploração dos sentidos remanescentes deve ser considerada nas diretrizes projetuais. Soluções inovadoras devem incluir mecanismos arquitetônicos capazes de compor pontes de acessibilidade e universalidade, democratizando o acesso à cultura e educação a todos os usuários.
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spelling doaj.art-c6462d8774494495a92fa875121fdc992023-02-27T18:25:34ZporUniversidade Federal do Rio Grande do NorteRevista Projetar2448-296X2022-09-017310611610.21680/2448-296X.2022v7n3ID2793523020ALÉM DAS CORTINAS VISUAISJuliana Valverde0Akla Rebeca Lemos de Oliveira1https://orcid.org/0000-0003-1161-6831PPGAU/UFRNPPGAU/UFRNA investigação visa entender as necessidades de usuários com deficiência visual e discutir o papel da tecnologia para acessibilidade em museus brasileiros. Para discutir o contexto brasileiro arquitetônico, social, artístico e cultural adotou-se uma abordagem qualitativa sobre os temas: deficiente visual; arquitetura inclusiva e acessibilidade; e tecnologias assistivas. Fruto da iniciativa de abrir o acesso de um determinado grupo de pessoas aos acervos dos colecionadores, os museus ao longo da história, o transmutaram se tornando espaços de entretenimento e agitação cultural e econômica, contemplando diversos tipos de usuários. Na contemporaneidade, estes exercem papel fundamental nas dinâmicas políticas e econômicas. Dentre os resultados, destacam-se que, arquitetura de museus atua como um elemento integrador do usuário com a arte e a história da sociedade na qual se insere, e, portanto, deve contemplar um entendimento amplo do conceito de acessibilidade, que extrapola o atendimento de normas técnicas; e que recursos tecnológicos podem favorecer experiências multissensoriais relevantes para deficientes visuais. Conclui-se que, tecnologias assistivas promovem a acessibilidade, em todas as suas esferas, se contempladas desde as etapas iniciais do projeto arquitetônico e que devem levar em consideração objeto expositivo, envoltória e elementos compositivos. E quando são bem empregadas, podem tornar a experiência de deficientes visuais mais intuitiva e integral. Quanto aos deficientes visuais, a exploração dos sentidos remanescentes deve ser considerada nas diretrizes projetuais. Soluções inovadoras devem incluir mecanismos arquitetônicos capazes de compor pontes de acessibilidade e universalidade, democratizando o acesso à cultura e educação a todos os usuários.https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/27935deficiente visualarquitetura inclusivatecnologias assistivas
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