Summary: | Este artigo tem por objetivo discutir a questão da memória na obra Que importa a fúria do mar (2013), por meio do diálogo entre o velho e o novo marcado pelas personagens centrais do romance, a fim de pensar a respeito da memória individual, coletiva e histórica à luz de Maurice Halbwachs (2006). Por meio das questões acerca das reminiscências do passado retomadas pelo presente, também objetiva-se pensar, conforme as ideias de Isabel Cristina Rodrigues (2014), os traços entre um passado de tradição literária no tempo presente da literatura contemporânea, como também sobre o enfoque na temporalidade trazida por João Barrento (2016), na escrita feminina na obra referida da escritora Ana Margarida de Carvalho.
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