Prevalência de tabagismo entre professores da Educação Básica no Brasil, 2016

Estudo transversal que investigou a prevalência e os fatores associados ao tabagismo em uma amostra aleatória e representativa de 6.510 professores da Educação Básica brasileira. Os dados foram obtidos por meio de questionários aplicados por telefone, contendo informações sociodemográficas, estado d...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Rose Elizabeth Cabral Barbosa, Giovanni Campos Fonseca
Format: Article
Language:English
Published: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz 2019-04-01
Series:Cadernos de Saúde Pública
Subjects:
Online Access:http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2019000505004&lng=en&tlng=en
_version_ 1828769067780014080
author Rose Elizabeth Cabral Barbosa
Giovanni Campos Fonseca
author_facet Rose Elizabeth Cabral Barbosa
Giovanni Campos Fonseca
author_sort Rose Elizabeth Cabral Barbosa
collection DOAJ
description Estudo transversal que investigou a prevalência e os fatores associados ao tabagismo em uma amostra aleatória e representativa de 6.510 professores da Educação Básica brasileira. Os dados foram obtidos por meio de questionários aplicados por telefone, contendo informações sociodemográficas, estado de saúde, afastamentos do trabalho e características do trabalho docente. O tabagismo foi analisado como variável dicotômica por meio de regressão logística univariada e multivariada. A prevalência de fumantes atuais foi de 4,4%. Entre os homens, a prevalência foi de 5,9%, sendo maior na faixa etária acima de 55 anos (10,7%). Para as mulheres, a taxa foi de 3,5% e maior na faixa etária entre 45 e 54 anos (5,5%). O modelo final da análise multivariada evidenciou associação negativa entre tabagismo e sexo feminino (OR = 0,46), viver acompanhado (OR = 0,53), problemas ocasionais no trabalho por causa da voz (OR = 0,64) e maior tempo de deslocamento entre a casa do professor e a escola (OR = 0,58). Foi encontrada associação positiva entre o desfecho e maior idade (OR = 2,59), viver nas regiões Sul (OR = 1,98) e Sudeste (OR = 2,07), insuficiência de atividades físicas (OR = 1,66) e o uso de ansiolíticos ou antidepressivos (OR = 2,46). A prevalência de tabagismo entre os professores da Educação Básica no Brasil foi relativamente baixa. Contrariamente ao esperado, apesar de indicadas como inadequadas pelos entrevistados, condições e demandas de trabalho nas escolas não alcançaram significância estatística em relação ao tabagismo no presente estudo.
first_indexed 2024-12-11T13:41:11Z
format Article
id doaj.art-c6b25f7baca24a7dac6b88692071459c
institution Directory Open Access Journal
issn 1678-4464
language English
last_indexed 2024-12-11T13:41:11Z
publishDate 2019-04-01
publisher Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
record_format Article
series Cadernos de Saúde Pública
spelling doaj.art-c6b25f7baca24a7dac6b88692071459c2022-12-22T01:04:46ZengEscola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo CruzCadernos de Saúde Pública1678-44642019-04-0135suppl 110.1590/0102-311x00180217S0102-311X2019000505004Prevalência de tabagismo entre professores da Educação Básica no Brasil, 2016Rose Elizabeth Cabral BarbosaGiovanni Campos FonsecaEstudo transversal que investigou a prevalência e os fatores associados ao tabagismo em uma amostra aleatória e representativa de 6.510 professores da Educação Básica brasileira. Os dados foram obtidos por meio de questionários aplicados por telefone, contendo informações sociodemográficas, estado de saúde, afastamentos do trabalho e características do trabalho docente. O tabagismo foi analisado como variável dicotômica por meio de regressão logística univariada e multivariada. A prevalência de fumantes atuais foi de 4,4%. Entre os homens, a prevalência foi de 5,9%, sendo maior na faixa etária acima de 55 anos (10,7%). Para as mulheres, a taxa foi de 3,5% e maior na faixa etária entre 45 e 54 anos (5,5%). O modelo final da análise multivariada evidenciou associação negativa entre tabagismo e sexo feminino (OR = 0,46), viver acompanhado (OR = 0,53), problemas ocasionais no trabalho por causa da voz (OR = 0,64) e maior tempo de deslocamento entre a casa do professor e a escola (OR = 0,58). Foi encontrada associação positiva entre o desfecho e maior idade (OR = 2,59), viver nas regiões Sul (OR = 1,98) e Sudeste (OR = 2,07), insuficiência de atividades físicas (OR = 1,66) e o uso de ansiolíticos ou antidepressivos (OR = 2,46). A prevalência de tabagismo entre os professores da Educação Básica no Brasil foi relativamente baixa. Contrariamente ao esperado, apesar de indicadas como inadequadas pelos entrevistados, condições e demandas de trabalho nas escolas não alcançaram significância estatística em relação ao tabagismo no presente estudo.http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2019000505004&lng=en&tlng=enFumarMaestrosEstudios Transversales
spellingShingle Rose Elizabeth Cabral Barbosa
Giovanni Campos Fonseca
Prevalência de tabagismo entre professores da Educação Básica no Brasil, 2016
Cadernos de Saúde Pública
Fumar
Maestros
Estudios Transversales
title Prevalência de tabagismo entre professores da Educação Básica no Brasil, 2016
title_full Prevalência de tabagismo entre professores da Educação Básica no Brasil, 2016
title_fullStr Prevalência de tabagismo entre professores da Educação Básica no Brasil, 2016
title_full_unstemmed Prevalência de tabagismo entre professores da Educação Básica no Brasil, 2016
title_short Prevalência de tabagismo entre professores da Educação Básica no Brasil, 2016
title_sort prevalencia de tabagismo entre professores da educacao basica no brasil 2016
topic Fumar
Maestros
Estudios Transversales
url http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2019000505004&lng=en&tlng=en
work_keys_str_mv AT roseelizabethcabralbarbosa prevalenciadetabagismoentreprofessoresdaeducacaobasicanobrasil2016
AT giovannicamposfonseca prevalenciadetabagismoentreprofessoresdaeducacaobasicanobrasil2016