Refletindo sobre o trabalho de campo no Judiciário: quando a realização da pesquisa se torna um dado
Este trabalho analisa as experiências de seis pesquisadores durante pesquisa de campo em Audiências de Custódia na cidade de São Paulo em 2019. Aspectos como as dificuldades de acesso ao Fórum, a indiferença dos juízes e relatos de intimidação narrados pelos pesquisadores indicam que embora existam...
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Universidad Nacional de La Plata
2022-06-01
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description | Este trabalho analisa as experiências de seis pesquisadores durante pesquisa de campo em Audiências de Custódia na cidade de São Paulo em 2019. Aspectos como as dificuldades de acesso ao Fórum, a indiferença dos juízes e relatos de intimidação narrados pelos pesquisadores indicam que embora existam regulações formais das audiências, coexistem processos de personificação da lei e dos procedimentos conduzidos pelos magistrados que por vezes contradizem essas regulações. Essas experiências vivenciadas pelos pesquisadores reforçam sob um outro ponto de vista, entraves à legitimidade do sistema de justiça, já apontados por pesquisas que discutem essa relação aos olhos dos cidadãos. |
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spelling | doaj.art-c6e8943fd61c413186354675cb740f902022-12-22T01:42:59ZengUniversidad Nacional de La PlataRevista Latinoamericana de Metodología de las Ciencias Sociales1853-78632022-06-01121e107e10710.24215/18537863e10716639Refletindo sobre o trabalho de campo no Judiciário: quando a realização da pesquisa se torna um dadoFernanda Novaes Cruz0https://orcid.org/0000-0002-2874-5827Maria Gorete Marques de Jesus1https://orcid.org/0000-0003-2667-8736Bruna Gisi2https://orcid.org/0000-0003-1150-5808Efraín García-Sánchez3https://orcid.org/0000-0002-8097-5822Giane Silvestre4https://orcid.org/0000-0002-8639-8843Núcleo de Estudos da Violência, Universidade de São Paulo, BrasilNúcleo de Estudos da Violência, Universidade de São Paulo, BrasilNúcleo de Estudos da Violência, Universidade de São Paulo, BrasilNúcleo de Estudos da Violência, Universidade de São Paulo, Brasil / Universidade de Granada, EspañaNúcleo de Estudos da Violência, Universidade de São Paulo, BrasilEste trabalho analisa as experiências de seis pesquisadores durante pesquisa de campo em Audiências de Custódia na cidade de São Paulo em 2019. Aspectos como as dificuldades de acesso ao Fórum, a indiferença dos juízes e relatos de intimidação narrados pelos pesquisadores indicam que embora existam regulações formais das audiências, coexistem processos de personificação da lei e dos procedimentos conduzidos pelos magistrados que por vezes contradizem essas regulações. Essas experiências vivenciadas pelos pesquisadores reforçam sob um outro ponto de vista, entraves à legitimidade do sistema de justiça, já apontados por pesquisas que discutem essa relação aos olhos dos cidadãos.https://www.relmecs.fahce.unlp.edu.ar/article/view/12352audiências de custódialegitimidadejudiciáriojusteza procedimental |
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