MAPEAMENTO DE CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DOS AQUÍFEROS SUPERFICIAIS AO LONGO DA BR-319 NO TRECHO MANAUS – HUMAITÁ

Na Amazônia predominam, em termos de área, os aquíferos rasos e livres. O nível de água destes aquíferos tem grande sensibilidade ao regime de precipitação, ao gradiente topográfico, à sazonalidade hidrográfica típica da região e, como em todo aquífero, à condutividade hidráulica do meio. A velocida...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: G. L. Porto, I. D. Wahnfried
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Águas Subterrâneas 2015-02-01
Series:Revista Águas Subterrâneas
Online Access:https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/28349
Description
Summary:Na Amazônia predominam, em termos de área, os aquíferos rasos e livres. O nível de água destes aquíferos tem grande sensibilidade ao regime de precipitação, ao gradiente topográfico, à sazonalidade hidrográfica típica da região e, como em todo aquífero, à condutividade hidráulica do meio. A velocidade e intensidade com as quais o nível de água varia influenciam fortemente a distribuição da cobertura vegetal. Este projeto tem como finalidade construir um mapa de distribuição de condutividade hidráulica (K) ao longo da BR-319 no trecho Manaus – Humaitá, servindo como subsídio para estudos de distribuição de flora no âmbito do projeto denominado “Hidrologia e vegetação no interflúvio Purus-Madeira: uma abordagem integrada para o mapeamento de biomassa e recursos florestais” (Hidroveg), desenvolvido em cooperação por INPA e INPE, com financiamento da FAPEAM e FAPESP. A condutividade hidráulica foi determinada a partir da análise granulométrica de 22 amostras coletadas em 11 módulos de pesquisa do projeto Hidroveg, implantados a cada 60 quilômetros ao longo da BR-319. As análises granulométricas foram realizadas no granulômetro a laser do laboratório de análises minerais (LAMIN) do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). A partir destes dados foi calculada a condutividade hidráulica para cada amostra, utilizando o método empírico de Sauerbrei.
ISSN:0101-7004
2179-9784