Impacte da covid-19 na atividade física e qualidade de vida de doentes em reabilitação cardíaca

Enquadramento: a COVID-19 condicionou o normal funcionamento dos serviços de saúde, obrigando a uma restruturação na capacidade assistencial dos mesmos, especificamente das unidades de reabilitação cardíaca. Objetivos: avaliar o impacte da pandemia na qualidade de vida e nível de atividade física d...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Bruno Delgado, Ivo Mendes, Sandra Pereira, Luísa Carneiro
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa 2021-12-01
Series:RIIS: Revista de Investigação & Inovação em Saúde
Subjects:
Online Access:https://riis.essnortecvp.pt/index.php/RIIS/article/view/120
Description
Summary:Enquadramento: a COVID-19 condicionou o normal funcionamento dos serviços de saúde, obrigando a uma restruturação na capacidade assistencial dos mesmos, especificamente das unidades de reabilitação cardíaca. Objetivos: avaliar o impacte da pandemia na qualidade de vida e nível de atividade física de doentes em programa de reabilitação cardíaca. Metodologia: estudo descritivo transversal. Foram contactados telefonicamente todos os doentes que tiveram de interromper o programa de reabilitação cardíaca hospitalar num hospital da zona norte do pais, avaliando o seu nível de qualidade de vida, com recurso ao questionário EURO-QoL 5D. O rastreio da prática de atividade física foi igualmente efetuado através de um questionário elaborado pelos autores para o efeito. Resultados: foram contactados 37 doentes, maioritariamente do género masculino (81%,1). A qualidade de vida percecionada é significativamente reduzida, sendo o cuidado pessoal o mais afetado. O índice médio de qualidade de vida obtido é de 0,850. Os doentes realizam um nível insuficiente de atividade física, com base nas recomendações europeias. Conclusão: os doentes que interromperam o programa de reabilitação cardíaca, apresentam um nível reduzido de qualidade de vida associado a uma gestão ineficaz do seu regime terapêutico, como consequência da pandemia.
ISSN:2184-1578
2184-3791