O perfil da aids nas 3- e 7- coordenadorias de saúde no ceará

Introdução: o Brasil, segundo critérios da Organização Mundial de Saúde, apresenta uma epidemia de aids registrando 474.273 casos no período de 1980 a junho/2007. Objetivo: posto isso, o estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico da aids nas 3- e 7a Coordenadorias Regionais de Saúde...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Francemarie T. Oliveira, Francisca N.A. Nogueira, Vládia Camurça, Enilda G. Pessoa, Geysa Maria N. Farias
Format: Article
Language:English
Published: Zeppelini Editorial e Comunicacao 2009-01-01
Series:DST
Subjects:
Online Access:https://bjstd.org/revista/article/view/954
Description
Summary:Introdução: o Brasil, segundo critérios da Organização Mundial de Saúde, apresenta uma epidemia de aids registrando 474.273 casos no período de 1980 a junho/2007. Objetivo: posto isso, o estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico da aids nas 3- e 7a Coordenadorias Regionais de Saúde no Ceará, totalizando 13 municípios. Métodos: a metodologia foi do tipo descritiva exploratória. A fonte de dados envolveu as informações do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Encontramos como resultado 382 casos na 3a CRES e 149 na 7a CRES. Resultados: em Maracanaú, sede da 3a CRES, a prevalência foi 124,65/100 mil habitantes, a maior registrada nas duas áreas. Em 1985 surgiu o primeiro caso na 3a CRES, em Maracanaú, já na 7a CRES foi em 1987, no município de Aracati. A faixa etária predominante foi de 30 a 39 anos. Entretanto tivemos cinco municípios com prevalênci entre os jovens. A proporção em mulheres na idade fértil foi maior na 7a CRES, correspondendo a 31,43%. A razão de proporcionalidade entre sexos nas áreas ainda é maior entre os homens. A maior categoria de exposição é heterossexual, com valores acima de 34%. A transmissão vertical foi maior na 3a CRES, 3,31%. A proporção em homossexual foi maior na 7a CRES, 15,57%. Com relação aos óbitos, foram registrados 11 na 3a CRES, e Maracanaú contribuiu com 45,45% dos casos. Em 2004 na 7a CRES ocorreu o primeiro óbito, em Aracati. Conclusão: concluímos que há um declínio da doença na 3a CRES, enquanto na 7a CRES o processo é inverso.
ISSN:2177-8264