Controlo de surto por pseudomonas aeruginosa num serviço de neonatologia

As infecções associadas aos cuidados de saúde representam uma sobrecarga económica e social significativa pelo que é imperioso remover os reservatórios e fontes, bloquear as vias de transmissão e proteger o hospedeiro susceptível. Identificar a fonte, monitorizar a evolução e implementar coorte dos...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: E. Aires, A. Fernandes, C. Vasconcelos
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Ciências da Saúde 2010-12-01
Series:Cadernos de Saúde
Subjects:
Online Access:https://revistas.ucp.pt/index.php/cadernosdesaude/article/view/3022
_version_ 1818402617573769216
author E. Aires
A. Fernandes
C. Vasconcelos
author_facet E. Aires
A. Fernandes
C. Vasconcelos
author_sort E. Aires
collection DOAJ
description As infecções associadas aos cuidados de saúde representam uma sobrecarga económica e social significativa pelo que é imperioso remover os reservatórios e fontes, bloquear as vias de transmissão e proteger o hospedeiro susceptível. Identificar a fonte, monitorizar a evolução e implementar coorte dos casos e dos profissionais que os tratam é o modo mais eficaz de controlar um surto. Identificaram-se 6 recém-nascidos infectados por Pseudomonas aeruginosa, agente idêntico ao isolado em torneiras da Unidade. Com base nestes resultados foram implementadas medidas de controlo em três áreas: estrutura, processo e resultados, após as quais não se registaram novos casos. Desde o 1.º caso até à alta de todos os envolvidos decorreram onze semanas. Entretanto a análise molecular revelou genótipos diferentes, embora com similaridade superior a 95 % em dois pares de agentes microbianos. O surto aqui documentado é exemplificativo das dificuldades nesta área pois podemos ter um surto epidemiologicamente bem definido, fenotipicamente atribuído ao mesmo agente, mas com a análise molecular a revelar discrepâncias. É necessária uma discussão entre a Comissão de Controlo de Infecção, o laboratório de Microbiologia e a Unidade de Biologia Molecular para uma correcta valorização das técnicas disponíveis e actuação clínica adequada.
first_indexed 2024-12-14T08:11:13Z
format Article
id doaj.art-c7aee1ce32be45449fa368a1eaec3c07
institution Directory Open Access Journal
issn 1647-0559
language English
last_indexed 2024-12-14T08:11:13Z
publishDate 2010-12-01
publisher Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Ciências da Saúde
record_format Article
series Cadernos de Saúde
spelling doaj.art-c7aee1ce32be45449fa368a1eaec3c072022-12-21T23:10:04ZengUniversidade Católica Portuguesa, Instituto de Ciências da SaúdeCadernos de Saúde1647-05592010-12-013Especial10.34632/cadernosdesaude.2010.3022Controlo de surto por pseudomonas aeruginosa num serviço de neonatologiaE. Aires0A. Fernandes1C. Vasconcelos2Comissão de Controlo da Infecção, Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do PortoComissão de Controlo da Infecção, Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do PortoComissão de Controlo de Infecção, Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do PortoAs infecções associadas aos cuidados de saúde representam uma sobrecarga económica e social significativa pelo que é imperioso remover os reservatórios e fontes, bloquear as vias de transmissão e proteger o hospedeiro susceptível. Identificar a fonte, monitorizar a evolução e implementar coorte dos casos e dos profissionais que os tratam é o modo mais eficaz de controlar um surto. Identificaram-se 6 recém-nascidos infectados por Pseudomonas aeruginosa, agente idêntico ao isolado em torneiras da Unidade. Com base nestes resultados foram implementadas medidas de controlo em três áreas: estrutura, processo e resultados, após as quais não se registaram novos casos. Desde o 1.º caso até à alta de todos os envolvidos decorreram onze semanas. Entretanto a análise molecular revelou genótipos diferentes, embora com similaridade superior a 95 % em dois pares de agentes microbianos. O surto aqui documentado é exemplificativo das dificuldades nesta área pois podemos ter um surto epidemiologicamente bem definido, fenotipicamente atribuído ao mesmo agente, mas com a análise molecular a revelar discrepâncias. É necessária uma discussão entre a Comissão de Controlo de Infecção, o laboratório de Microbiologia e a Unidade de Biologia Molecular para uma correcta valorização das técnicas disponíveis e actuação clínica adequada.https://revistas.ucp.pt/index.php/cadernosdesaude/article/view/3022SurtoControloInfecçãoPseudomonas
spellingShingle E. Aires
A. Fernandes
C. Vasconcelos
Controlo de surto por pseudomonas aeruginosa num serviço de neonatologia
Cadernos de Saúde
Surto
Controlo
Infecção
Pseudomonas
title Controlo de surto por pseudomonas aeruginosa num serviço de neonatologia
title_full Controlo de surto por pseudomonas aeruginosa num serviço de neonatologia
title_fullStr Controlo de surto por pseudomonas aeruginosa num serviço de neonatologia
title_full_unstemmed Controlo de surto por pseudomonas aeruginosa num serviço de neonatologia
title_short Controlo de surto por pseudomonas aeruginosa num serviço de neonatologia
title_sort controlo de surto por pseudomonas aeruginosa num servico de neonatologia
topic Surto
Controlo
Infecção
Pseudomonas
url https://revistas.ucp.pt/index.php/cadernosdesaude/article/view/3022
work_keys_str_mv AT eaires controlodesurtoporpseudomonasaeruginosanumservicodeneonatologia
AT afernandes controlodesurtoporpseudomonasaeruginosanumservicodeneonatologia
AT cvasconcelos controlodesurtoporpseudomonasaeruginosanumservicodeneonatologia