Crescimento e desenvolvimento de plantas de alface provenientes de mudas com diferentes idades fisiológicas

O trabalho teve como objetivo determinar o efeito da idade fisiológica das mudas de alface no momento do transplante sobre o crescimento e desenvolvimento das plantas na lavoura. As mudas foram produzidas em bandejas de poliestireno, empregando substrato comercial, sem aplicação de nutrientes. A águ...

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Bibliographic Details
Main Authors: Jerônimo Luiz Andriolo, Maria Carolina Grigoletto Espindola, Moisés Osmari Stefanello
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Maria 2003-02-01
Series:Ciência Rural
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782003000100006&tlng=pt
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description O trabalho teve como objetivo determinar o efeito da idade fisiológica das mudas de alface no momento do transplante sobre o crescimento e desenvolvimento das plantas na lavoura. As mudas foram produzidas em bandejas de poliestireno, empregando substrato comercial, sem aplicação de nutrientes. A água foi fornecida por irrigação, feita periodicamente para compensar as perdas por evapotranspiração, da mesma forma como praticado na produção comercial de mudas. Os tratamentos consistiram de quatro datas de semeadura: 5, 11, 19 e 26 de julho, respectivamente T1, T2, T3 e T4. O transplante para os canteiros de produção foi feito em 3 de setembro, aos 60; 54; 46 e 39 dias após a semeadura, respectivamente. Nessa data, o número médio de folhas por muda foi de 6,0; 6,0; 4,8 e 4,0 e a massa seca de 0,7; 0,5; 0,5 e 0,3g/muda, respectivamente. Foi determinado o número de folhas, a massa seca e a superfície foliar específica (SLA) das folhas das plantas de cada tratamento aos 25, 30, 35, 42, 46 e 51 dias após o transplante (DAT). Ao final do experimento, o número médio de folhas foi similar em T1, T2 e T3, totalizando 21,2; 21,2 e 20,6 folhas/planta, respectivamente, enquanto em T4 foi inferior com 15,4 folhas/planta. O crescimento foi similar em T1, T2 e T3, totalizando ao final do experimento 12,4; 12,2 e 11,2g/planta, respectivamente, sem diferenças significativas, enquanto T4 diferiu com 6,0g/planta. Quanto ao SLA, os valores de T1, T2 e T3 foram crescentes até os 46 DAT, decrescendo apenas na última coleta, sem diferenças significativas. Em T4, esses valores decresceram durante todo o período, diferindo dos demais no final do experimento. Concluiu-se que o transplante pode ser efetuado com 5,0 folhas/muda e 0,5g/muda, podendo ser retardado no período de inverno e primavera até as mudas atingirem 6,0 folhas/muda e 0,7g/muda.
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