A RECUSA DE SCHOPENHAUER AO “LIVRE-ARBÍTRIO” DA MORAL KANTIANA

Nossa tentativa será a de reconstruir, brevemente, aspectos da moral kantiana para identificar a crítica que Schopenhauer realiza dela. Esta crítica estará restringida ao que Schopenhauer chama de “livre-arbítrio da moral kantiana”. O fato da lei moral estar constituída pelo “dever” era o que mais e...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Horacio L. Martínez
Format: Article
Language:English
Published: Editora Universitária Champagnat - PUCPRESS 2005-05-01
Series:Revista de Filosofia
Online Access:https://periodicos.pucpr.br/index.php/aurora/article/view/1120
Description
Summary:Nossa tentativa será a de reconstruir, brevemente, aspectos da moral kantiana para identificar a crítica que Schopenhauer realiza dela. Esta crítica estará restringida ao que Schopenhauer chama de “livre-arbítrio da moral kantiana”. O fato da lei moral estar constituída pelo “dever” era o que mais escandalizava ao filósofo da vontade. Enquanto a vontade era um querer cego, Schopenhauer não aceitava a idéia de submeter esse querer e esse poder à representação da lei moral. Nesse sentido, Schopenhauer achava que Kant estava subsumindo a vontade à razão, o que operaria, na sua visão, uma regressão na história da filosofia.
ISSN:0104-4443
1980-5934