Tradução e Práticas Político-culturais

Neste artigo analisa-se a oposição entre tradução naturalizadora e tradução identificadora, a partir de duas concepções divergentes. A primeira, veiculada por Campos (3), Reiβ (12) e Vermeer (15), é de que a escolha entre uma ou outra direção seria ideologicamente neutra. A segunda, defendida por Ve...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cristina Carneiro Rodrigues
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 1994-12-01
Series:TradTerm
Subjects:
Online Access:https://www.revistas.usp.br/tradterm/article/view/49946
Description
Summary:Neste artigo analisa-se a oposição entre tradução naturalizadora e tradução identificadora, a partir de duas concepções divergentes. A primeira, veiculada por Campos (3), Reiβ (12) e Vermeer (15), é de que a escolha entre uma ou outra direção seria ideologicamente neutra. A segunda, defendida por Venuti (13, 14) e Meschonnic (7), de que se trata de uma opção ideologicamente engajada. As relações feitas por Reiβ entre as duas direções de tradução e os conceitos de equivalência dinâmica e correspondência formal, propostos por Nida (11), são empregadas para problematizar a oposição e mostrar como a tradução é uma prática político-social relacionada ao imperialismo cultural - questão ocultada pelas teorias de tradução tradicionais.
ISSN:0104-639X
2317-9511