Infecção pelo hiv e Sífilis em pessoas que procuram atendimento em uma clínica de DST no Brasil
Objetivos: Identificar o perfil epidemiológico determinar a prevalência de infecção pelo HIV e sífilis entre usuários de clínica de DST. Métodos: Estudo transversal realizado de março a junho de 2002. Foi aplicado um questionário estruturado e coletada uma amostra de sangue para testar HIV e sífili...
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Format: | Article |
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Published: |
Zeppelini Editorial e Comunicacao
2002-08-01
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Online Access: | https://bjstd.org/revista/article/view/437 |
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author | Angélica E. Miranda Rafael B. Monteiro Bruno C. Prado Rafael R. Serafim Rafael A. Soares |
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Objetivos: Identificar o perfil epidemiológico determinar a prevalência de infecção pelo HIV e sífilis entre usuários de clínica de DST. Métodos: Estudo transversal realizado de março a junho de 2002. Foi aplicado um questionário estruturado e coletada uma amostra de sangue para testar HIV e sífilis. Os usuários foram incluídos no estudo após responderem ao termo de consentimento. Resultados: Foram incluídos 427 usuários que procuraram o serviço pela primeira vez, no período do estudo. A média de idade foi de 28,8 anos (DP 10,3), a média de escolaridade foi de 8.4 anos (DP 3,0) e, a média de idade do primeiro coito foi de 15.9 (DP 2,8). As taxas de prevalência encontradas foram: 7% [95%IC(5,8-8.3)| de infecção pelo HIV e 11,7% [95% 1C( 10,1-133)1 de sífilis. Somente 61 (14,3%) usuários relataram uso frequente de preservativos, os comportamentos de risco relatados foram: 91,3% heterossexuais: 4.4 bissexuais e 4,3 homossexuais. História de DST 29,3%, uso de drogas ilícitas 9,6% e história de transfusão 4,7%. Houve associação estatisticamente significativa entre infecção pelo HIV e sífilis [OR=3.07 (95% IC 1.29-7.33)], infecção pelo HIV c uso de drogas [OR=4,88 (95% IC 2,07-11,55)]. sífilis e uso de drogas [OR=3.26 (95% IC 1.54-7.01)] e sífilis e a história de DST [OR=4,04 (95%IC 2.20-7,42)]. Conclusão: Os dados demonstram uma alta prevalência das infecções analisadas e demandam novos estudos para uma avaliação mais profunda da população. Eles são importantes para identificar o perfil do usuário desta clínica de DST c direcionar a implementação das estratégias de prevenção.
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spelling | doaj.art-c8a74a18d7304037a187d9223fc483a42023-01-28T01:08:34ZengZeppelini Editorial e ComunicacaoDST2177-82642002-08-01145Infecção pelo hiv e Sífilis em pessoas que procuram atendimento em uma clínica de DST no BrasilAngélica E. MirandaRafael B. MonteiroBruno C. PradoRafael R. SerafimRafael A. Soares Objetivos: Identificar o perfil epidemiológico determinar a prevalência de infecção pelo HIV e sífilis entre usuários de clínica de DST. Métodos: Estudo transversal realizado de março a junho de 2002. Foi aplicado um questionário estruturado e coletada uma amostra de sangue para testar HIV e sífilis. Os usuários foram incluídos no estudo após responderem ao termo de consentimento. Resultados: Foram incluídos 427 usuários que procuraram o serviço pela primeira vez, no período do estudo. A média de idade foi de 28,8 anos (DP 10,3), a média de escolaridade foi de 8.4 anos (DP 3,0) e, a média de idade do primeiro coito foi de 15.9 (DP 2,8). As taxas de prevalência encontradas foram: 7% [95%IC(5,8-8.3)| de infecção pelo HIV e 11,7% [95% 1C( 10,1-133)1 de sífilis. Somente 61 (14,3%) usuários relataram uso frequente de preservativos, os comportamentos de risco relatados foram: 91,3% heterossexuais: 4.4 bissexuais e 4,3 homossexuais. História de DST 29,3%, uso de drogas ilícitas 9,6% e história de transfusão 4,7%. Houve associação estatisticamente significativa entre infecção pelo HIV e sífilis [OR=3.07 (95% IC 1.29-7.33)], infecção pelo HIV c uso de drogas [OR=4,88 (95% IC 2,07-11,55)]. sífilis e uso de drogas [OR=3.26 (95% IC 1.54-7.01)] e sífilis e a história de DST [OR=4,04 (95%IC 2.20-7,42)]. Conclusão: Os dados demonstram uma alta prevalência das infecções analisadas e demandam novos estudos para uma avaliação mais profunda da população. Eles são importantes para identificar o perfil do usuário desta clínica de DST c direcionar a implementação das estratégias de prevenção. https://bjstd.org/revista/article/view/437clínica DSTHIVsífilis |
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