Summary: | Como se afirma no texto de Lima e Torres integrado neste dossiê, “A administração educacional constitui na atualidade uma área científica em expansão, com um notável dinamismo investigativo e uma crescente visibilidade social e política.” Apesar desse dinamismo e crescente visibilidade, persistem algumas ambiguidades quanto ao seu estatuto epistemológico e acadêmico, ambiguidades que se manifestam, como defende Barroso (2001, p. 8), não apenas na sua designação, “mas sobretudo nas suas origens, na sua identidade como disciplina e campo de estudos, no seu estatuto científico”. No que concerne à designação, regista-se alguma dispersão semântica, traduzida na diversidade de expressões utilizadas nos vários países para nomear esta área curricular e campo de estudos, de que são bons exemplos Portugal e o Brasil, dispersão refletida, desde logo, nos sentidos divergentes dos conceitos de administração, direção e gestão nos dois lados do Atlântico (ver a este propósito, entre outros: BARROSO, 1995; FALSARELLA, 2006; LÜCK, 2009; OLIVEIRA, 2002; SANDER, 2007).
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