Biossíntese de lignina em plantas submetidas ao déficit hídrico
Em seus ecossistemas, as plantas são submetidas a diversos potenciais inimigos, tanto os bióticos como os abióticos. No entanto, os vegetais por meio de mutações, seleção natural e mudanças evolutivas desenvolveram mecanismos de defesa não só estruturais como também ao nível metabólico, o que propor...
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Format: | Article |
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Published: |
Editora MV Valero
2020-09-01
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author | Janieire Dorlamis Cordeiro Bezerra Sánara Adrielle França José Ribamar Silva do Nascimento Júnior Francisco Martins de Castro Natália Viana da Silva Steyce Neves Barbosa |
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description | Em seus ecossistemas, as plantas são submetidas a diversos potenciais inimigos, tanto os bióticos como os abióticos. No entanto, os vegetais por meio de mutações, seleção natural e mudanças evolutivas desenvolveram mecanismos de defesa não só estruturais como também ao nível metabólico, o que proporcionou o surgimento de compostos tóxicos, retardantes e mais isolantes, os quais foram transferidos para os seus descendentes. Esses compostos são classificados como metabólitos secundários, os quais são subdivididos em três grupos: terpenos, compostos fenólicos e compostos nitrogenados. O grupo dos compostos fenólicos é o mais heterogêneo, dentre os compostos desse grupo a lignina é a substancia mais abundante no vegetal, perdendo apenas para a celulose. Esta macromolécula fenólica possui uma constituição complexa com ramificações em três dimensões, mas de forma geral é formada pelos álcoois coniferil, cumaril e sinapil. A lignina proporciona maior rigidez estrutural, durabilidade dos tecidos, transporte de água nos vasos do xilema e funciona como uma barreia a ação patogênica, contudo, pouco se sabe sobre essa dinâmica. Acredita-se que controles genéticos e fisiológicos complexos atuem modulando a expressão de genes de lignina e que suas respostas ao déficit hídrico variam em função da espécie e da intensidade e duração do estresse, no qual as respostas das enzimas poderiam ser expressas isoladamente ou em conjunto, com a mesma cinética ou não. A elucidação da biossíntese da lignina contribuirá para os programas de melhoramento, para a formulação de modelos matemáticos e para um melhor manejo de pastagens. |
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institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1982-1263 |
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publishDate | 2020-09-01 |
publisher | Editora MV Valero |
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spelling | doaj.art-c9ec2a51c6e84fc9b5ce6deafa7566792023-09-03T02:20:12ZengEditora MV ValeroPubvet1982-12632020-09-0114911410.31533/pubvet.v14n9a653.1-14Biossíntese de lignina em plantas submetidas ao déficit hídricoJanieire Dorlamis Cordeiro Bezerra0https://orcid.org/0000-0002-2793-1273Sánara Adrielle França1https://orcid.org/0000-0002-3337-3597José Ribamar Silva do Nascimento Júnior2https://orcid.org/0000-0002-6150-5243Francisco Martins de Castro3Natália Viana da Silva4 Steyce Neves Barbosa5Doutora em Zootecnia pela Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Zootecnia, Areia-PB, Brasil. Doutoranda em Ciência Animal pela Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina-PE, Brasil. Professor Substituto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de Zootecnia, Macaíba-RN, Brasil. Professor da Escola Superior Batista do Amazonas, Curso de Medicina Veterinária, Manaus-AM, BrasilDoutoranda em Zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Zootecnia, Recife-PE, Brasil.Doutoranda em Ciência Animal pela Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina-PE, Brasil.Em seus ecossistemas, as plantas são submetidas a diversos potenciais inimigos, tanto os bióticos como os abióticos. No entanto, os vegetais por meio de mutações, seleção natural e mudanças evolutivas desenvolveram mecanismos de defesa não só estruturais como também ao nível metabólico, o que proporcionou o surgimento de compostos tóxicos, retardantes e mais isolantes, os quais foram transferidos para os seus descendentes. Esses compostos são classificados como metabólitos secundários, os quais são subdivididos em três grupos: terpenos, compostos fenólicos e compostos nitrogenados. O grupo dos compostos fenólicos é o mais heterogêneo, dentre os compostos desse grupo a lignina é a substancia mais abundante no vegetal, perdendo apenas para a celulose. Esta macromolécula fenólica possui uma constituição complexa com ramificações em três dimensões, mas de forma geral é formada pelos álcoois coniferil, cumaril e sinapil. A lignina proporciona maior rigidez estrutural, durabilidade dos tecidos, transporte de água nos vasos do xilema e funciona como uma barreia a ação patogênica, contudo, pouco se sabe sobre essa dinâmica. Acredita-se que controles genéticos e fisiológicos complexos atuem modulando a expressão de genes de lignina e que suas respostas ao déficit hídrico variam em função da espécie e da intensidade e duração do estresse, no qual as respostas das enzimas poderiam ser expressas isoladamente ou em conjunto, com a mesma cinética ou não. A elucidação da biossíntese da lignina contribuirá para os programas de melhoramento, para a formulação de modelos matemáticos e para um melhor manejo de pastagens.http://www.pubvet.com.br/artigo/7143/biossiacutentese-de-lignina-em-plantas-submetidas-ao-deacuteficit-hiacutedricoconiferilcumarilenzimasperoxidasessinapil |
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